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Política & Poder

Oswaldo Eustáquio acusa a vice-presidente do PTB de mau uso do Fundo Partidário

O ataque vem após a legenda anunciar que expulsaria a ex-deputada federal Cristiane Brasil, Fadi Faraj, pastor e suplente de Senador, e o próprio Oswaldo

Redação Jornal de Brasília

07/10/2021 17h46

Por Ary Filgueira
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Mal desembarcou no Brasil, nesta quinta-feira (7/10), o polêmico jornalista Oswaldo Eustáquio tirou da bagagem um arsenal de acusações contra a vice-presidente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Graciela Nienov. A quem ele acusa de fazer mau uso do Fundo Partidário. O ataque vem justamente um dia após a legenda anunciar que expulsaria a ex-deputada federal Cristiane Brasil, filha de Roberto Jefferson, Fadi Faraj, pastor e suplente de Senador, e o próprio Oswaldo Eustáquio.

No rosário de ataques desfiado contra Graciela Nienov, o jornalista ultradireitista acusa ela de abuso de poder econômico com recursos públicos. Num dos trechos publicados na nota encaminhada à imprensa, ele revela que, desde que a vice-presidente da sigla assumiu a cadeira de número dois do PTB, “aumentou seu próprio salário para um valor acima dos rendimentos do presidente da República, com vencimentos de R$ 33.800 por mês, mais pagamento de um flat em Brasília, mais o pagamento do condomínio, mais notas mensais de lanches no hotel de R$ 1200 por mês, conta de celular paga pelo partido, passagens aéreas e notas de restaurantes de luxo, taxi, que ultrapassam o valor de R$ 50 mil por mês”.

Em outra parte da nota, Oswaldo joga luz sobre um contrato de prestação de serviço com a empresa de Rafaela Armani, secretária Nacional de Comunicação do partido no valor de R$ 100 mil para um evento de mulheres empreendedores. Em período que o partido estava em recesso e pagou metade do valor poucos dias antes do ano novo. O evento foi realizado posteriormente com uma lista de presença assinada por 31 pessoas, incluindo os palestrantes”, destaca a nota.

Segundo ele, as contas do partido não são aprovadas desde 2016 e uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) avalia afastar o presidente nacional do partido por essas incoerências financeiras realizadas por quem o cerca. Oswaldo afirma ainda que não negocia valores e que enquanto isso não for resolvido, “o partido não está pronto para receber um presidente da República honesto, que não rouba e não deixa roubar, em seus quadros. E que essas ações de Graciela Nienov afastaram Bolsonaro do partido”.

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