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Brasília

MP apura suspeita de irregularidades em contrato de R$ 17 mi do Iges-DF

Nesta terça-feira, 31, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MPDFT, deflagrou a Operação Pamona

Redação Jornal de Brasília

31/05/2022 8h55

Foto: Divulgação / MPDFT

Na manhã desta terça-feira, 31, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), deflagrou a Operação Pamona. Com o objetivo de investigar suspeita de superfaturamento em contrato de locação firmado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF).

As investigações estão relacionadas a fatos ocorridos entre os anos de 2009 e 2020.

Entre os alvos, estão os empresários Marcelo Perboni, do ramo de hortifruti; Guilherme Carissimi, sócio da Cepe Comércio Importação e Exportação de Alimentos Ltda; Francisco Araújo Filho, ex-presidente do Iges-DF e ex-secretário de Saúde; e José Tenório da Silva Neto, ex-administrador regional do SIA.

A ação, que tem o apoio do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), mira uma associação criminosa acusada de delitos como peculato, tráfico de influência, corrupção ativa e passiva. As buscas são feitas no DF e em Goiás.

De acordo com as investigações, em um primeiro momento, a Cepe adquiriu imóvel pertencente à Terracap sendo destinado posteriormente ao Pró-DF II, programa governamental de incentivo econômico, por meio da extinta Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Turismo.

O contrato durou entre os anos de 2009 a 2019. Em seguida, o mesmo imóvel foi locado pelo Iges, com valores estimados em R$ 17.293.613,40. O procedimento administrativo teria diversas ilegalidades e “indícios consistentes” de direcionamento em favor de empresários locais.

O nome da operação faz alusão à Deusa Pomona, da mitologia Romana, que é associada à abundância das frutas e pomares, ramo econômico explorado pelos empresários investigados na operação.

O outro lado

O Iges-DF informou que teve conhecimento da operação por meio da imprensa e não possuiu detalhes. De acordo com eles, a investigação não tem relação com a atual gestão.

O ex-secretário Francisco Araújo, não foi encontrado para falar sobre a operação, o espaço permanece aberto para eventual manifestação.

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