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Política & Poder

Saída é natural, diz Guedes sobre secretários

Guedes ainda afirmou que os cálculos indicavam que seria possível o aumento para o novo programa Auxílio Brasil

Geovanna Bispo

22/10/2021 15h55

Foto: Agência Brasil

Na tarde desta sexta-feira (22), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ministro da Economia, Paulo Guedes, realizaram um pronunciamento juntos após reunião para resolver “problemas”, como a exoneração de quatro dos secretários da pasta na noite de ontem. De acordo com Guedes, isso foi “natural”.

“Inclusive, os nossos secretários que pediram para sair, é natural. O jovem é secretário do Tesouro, está tomando conta do Tesouro, o outro secretário da Fazenda, tomando conta da Fazenda. Eles querem que [o auxílio mensal] fique em R$ 300, que fique dentro do teto. A ala política, naturalmente, olhando as fragilidades dos mais vulneráveis, diz ‘olha, nós precisamos gastar um pouco mais’. Tem que haver uma linha de equilíbrio aí”, disse ao lado do presidente.

O outro “problema” que Bolsonaro e Guedes vem enfrentando se devem ao avanço da proposta do governo em alterar a regra do teto de gastos, deixando um fôlego para o Auxílio Brasil, o benefício que entrará no lugar do Bolsa Família a partir do mês que vem.

Guedes ainda afirmou que os cálculos indicavam que seria possível o aumento para o novo programa Auxílio Brasil, que entrará no lugar do Bolsa Família a partir do próximo mês, dentro das regras do teto.

Por fim, Guedes ainda negou ter pedido demissão em qualquer momento durante essa semana. “Eu estou errado em servir um presidente democraticamente eleito? Um presidente com boas intenções, que tem bons princípios, que quer fazer as coisas certas”, disse.

Bolsonaro

Já Bolsonaro afirmou que tem “confiança absoluta” em Guedes e disse que seu governo não fará “nenhuma aventura” no economia. “Tenho confiança absoluta nele, ele entende as aflições que o governo passa. [Guedes] assumiu em 2019, fez um brilhante trabalho, quando começou 2020, na pandemia, uma incógnita para o mundo todo”, disse.

“Esse valor defendido por nós tem responsabilidade. Não faremos nenhuma aventura, não queremos colocar me risco nada tocante à economia”, continuou. O Auxílio Brasil deverá pagar cerca de R$ 400.

Além do Auxílio Brasil, o presidente voltou a reafirmar a intenção de pagar R$ 400 mensalmente para caminhoneiros autônomos. A ideia da medida é amenizar os danos causados pelas altas nos preços dos combustíveis. Segundo Bolsonaro, o programa será limitado a R$ 4 bilhões, mesmo sem explicar de onde tirará.

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