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Brasília

Idosos representam 63% dos óbitos por covid no último ano

A região que registrou mais óbitos de pessoas 60 anos ou mais foram Ceilândia (1.111), em que as vítimas idosas correspondem a 69,4%

Geovanna Bispo

12/04/2022 17h51

Foto: Agência Brasil

Nos últimos 12 meses, mesmo com o avanço da vacinação, 2.265 idosos entre 60 ou mais faleceram em decorrência de complicações da covid-19. Esse número, de acordo com a Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), esse número representa 63% dos óbitos.

As regiões que registraram mais óbitos de pessoas 60 anos ou mais foram Ceilândia (1.111), em que as vítimas idosas correspondem a 69,4% do total de óbitos da região, seguida de Taguatinga (782), com 70,0% de idosos entre as vítimas, e Plano Piloto (685), com 81,7% de idosos entre as vítimas.

Ainda assim, os números, divulgados pela companhia nesta terça-feira (12), mostram que o grupo não foi o que mais se infectou. Ainda de acordo com o documento, o nicho que mais contraiu o vírus foi o de jovens adultos e adultos, com 189.526 (62%) casos desde o início da pandemia.

Março de 2020

Assim como no último ano, os idosos foram os que mais faleceram nos últimos 12 meses, com 7.972 óbitos (63%). Porém, dos que se infectaram com o vírus, eles foram minoria em comparação com os jovens adultos que, no último ano, tiveram 441.019 (63,6%) dos casos.

As cinco Regiões Administrativas que registraram maior número de casos notificados nas últimas duas semanas foram Plano Piloto, Ceilândia, Taguatinga, Samambaia e Águas Claras, respectivamente. Plano Piloto lidera essa expansão, com 352 novos.

Entre as maiores regiões do DF, as com maior taxa de curados (porcentagem de infectados que não evoluíram para óbito) são Sudoeste/Octogonal (99,11%), Águas Claras (99,05%) e Plano Piloto (98,78%).

Duas Regiões Administrativas, Guará e Recanto das Emas, registraram dois óbitos nas últimas duas semanas enquanto onze Regiões Administrativas, Plano Piloto, Sudoeste/Octogonal, Cruzeiro, Gama, Samambaia, Taguatinga, Ceilândia, Itapoã, Sol/Nascente, Planaltina e SCIA, registram um óbito no mesmo período.

As regiões com maior quantidade de vítimas da COVID-19 são Ceilândia (1.601), Taguatinga
(1.117) e Samambaia (859) e, como proporção da sua população, as regiões líderes no ranking do coeficiente de mortalidade são Sobradinho (796 óbitos a cada 100 mil habitantes), Taguatinga (532) e Gama (520)

Atualidade

Segundo o Ministério da Saúde, até o último domingo (10), o Distrito Federal ocupava a 14ª posição no ranking de estados em número de casos do coronavírus, com uma queda de 27,33% em relação a semana anterior. Além desse, a capital também ocupa a 15ª no número de óbitos.

Nas últimas 24 horas, o Distrito Federal registrou 107 novos casos de covid. Desde o início da pandemia, 693.775 pessoas já foram infectadas na capital, sendo que 98,2% (681.430) deste número estão recuperados. Do total de casos, 11.614 (1,7%) faleceram pelo vírus.

Segundo a Secretaria de Saúde, nas últimas 24h, ninguém faleceu em decorrência de complicações da doença. Porém, das mortes que aconteceram em dias anteriores, mas que foram registradas apenas hoje, foram duas mulheres e dois homens.

Estável, a Taxa de Transmissão (Rt) está em 0,72. Vale lembrar que, acima de 1, a taxa indica que a pandemia está tendendo a avanças. Essa taxa significa que 100 pessoas infectadas infectam outras 72.

Os dados ainda mostram que, do total de mortes, 1.010 não eram residentes da capital, sendo, 869 de Goiás (entorno), um do Acre, um de Alagoas, três do Amapá, 30 do Amazonas, 17 da Bahia, três do Maranhão, oito do Mato Grosso, 48 de Minas Gerais, um do Piauí, cinco do Rio de Janeiro, quatro de Rondônia, sete de Roraima, um de Santa Catarina, cinco de São Paulo e cinco do Tocantins.

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