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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Encrenca nas comissões

O PT evidentemente queria a Comissão de Constituição e Justiça, a mais importante da Câmara. Mas não era a vez dele

Eduardo Brito

06/03/2024 19h43

Caroline de Toni. Crédito: Reila Maria/Câmara dos Deputados

Foi a beligerância da bancada do PL brasiliense que levou a uma encrenca na reta final da composição das comissões da Câmara dos Deputados. O PT evidentemente queria a Comissão de Constituição e Justiça, a mais importante da Câmara. Mas não era a vez dele.

Bia Kicis

Uma escolha natural seria a Comissão de Educação. Só que nesse caso o PL poderia retomar a Comissão de Fiscalização e Controle, que a brasiliense Bia Kicis transformara em tormento para os petistas. Diante disso, o PT ficou com a CFC.

Alberto Fraga. Foto: Divulgação

Abriu-se assim a porta para outro movimento que o partido não queria de jeito nenhum: outro brasiliense, Alberto Fraga, na Comissão de Segurança. Nova manobra, em que o PT receberia Direitos Humanos e passaria Segurança para o União Brasil. Aparentemente tudo certo.

Só que, ao se chegar à escolha final dos nomes, o PL indicou Nikolas Ferreira para a Comissão de Educação, de que o PT abrira mão. E a Constituição e Justiça irá para Caroline de Toni, que o PT também considera radical demais. Tudo deveria estar resolvido antes das 18h. Mas, arrepiado com as indicações, o PT reabriu o jogo.

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