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Entretenimento

Obras de Manu Militão sobre mulheres históricas chegam ao MAB

Para dar mais reconhecimento a muitas dessas mulheres invisibilizadas surgiu a Exposição Mulheres Eternas

Redação Jornal de Brasília

07/11/2022 18h41

Foto: Divulgação

(Jornal de Brasília/Agência de Notícias CEUB)

Muitas mulheres fizeram história pelos seus atos, lutaram por políticas públicas e deixaram um legado para a sociedade. Porém, nem sempre foram devidamente reconhecidas.

Para dar mais reconhecimento a muitas dessas mulheres invisibilizadas surgiu a Exposição Mulheres Eternas.

Em 2020, a primeira edição do evento homenageou 11 mulheres que se fizeram eternas por suas atitudes. Em 2022, foram homenageadas outras 27 mulheres que se destacaram no campo político, uma por Estado brasileiro e Distrito Federal.

Essas mulheres foram retratadas pelo artista visual Manu Militão, que pintou quadros das 38 homenageadas das duas edições do evento.

Confira bastidores de tela sobre Nísia Floresta, uma das brasileiras históricas homenageadas.

A exposição foi inaugurada no dia 10 de agosto de 2022, no Tribunal Superior Eleitoral, pelo então presidente do TSE, o ministro Edson Fachin.

Agora, a exposição ganhará nova casa, o Museu de Arte de Brasília. A inauguração será no dia 7 de novembro de 2022.

Além do acervo de Mulheres Eternas, a exposição contará também com homenagem especial à Sra. Leda Watson pela sua contribuição e dedicação em prol das artes.

O artista

Manu Militão nasceu em outubro de 1965, no Rio Grande do Norte. Aos 6 anos, veio para Brasília, onde construiu e consolidou sua trajetória artística.

A vida artística começou na Escola CED 06, no Setor P Sul, em Ceilândia, aos 14 anos de idade. A então professora de artes, Marilda Rodrigues Moreira, ensinou a Manu as primeiras técnicas de óleo sobre tela. Foi uma importante incentivadora do artista que ali começava a despertar.

Em um mês de férias, com o apoio da professora, Manu produziu 37 telas. Desse trabalho nasceu sua primeira exposição.

Confira abaixo bastidores das pinturas de Manu Militão

Seguiu se dedicando à pintura e, mais tarde, participou dos salões de arte em Brasília. Em seguida, estudou cenografia teatral, onde produzia grandes painéis sempre tendo como base o desenho realístico.
Ingressou no audiovisual através do desenho animado, produzindo peças publicitárias.

Em seguida, passou a trabalhar como cenógrafo e diretor de fotografia em vídeo produções.
Seu talento o levou até a Europa, onde passou um período na cidade portuguesa de Lisboa.

Trabalhou como diretor de animação, cenógrafo, entre outras funções, sendo reconhecido e premiado como melhor diretor de imagem do ano em 2000. Em seguida, retornou a Brasília, a terra que fez brotar e amadurecer a sua arte.

Uma arte candanga

De volta à Capital Federal, deu início a uma nova fase de sua arte candanga, com a influência da terra que ele adotou como sua.

Em 2017, realizou duas exposições. Uma delas, denominada Retratos e Cores, ocorreu no âmbito do projeto UniCEUB Cultural, uma iniciativa de divulgação artística do Centro Universitário de Brasília – CEUB, a mais tradicional instituição de ensino superior privada da Capital Federal. A segunda mostra, Sonhos e Cores, ocorreu na concessionária Harley Davidson da cidade.

Em 2018, foi agraciado com a Medalha de Honra ao Mérito Parceiro da Escola, da SEEDF, do Governo do Distrito Federal.

Outro reconhecimento à sua contribuição para as artes brasiliense e nacional vem do Superior Tribunal Militar. Em 2015, o artista foi agraciado com a Medalha de Honra ao Mérito do STM.

Manu tem sido figura central no projeto Mulheres Eternas, uma iniciativa que reúne atividades acadêmicas e culturais com o objetivo de homenagear personalidades femininas e propor ações em busca da paridade nas relações de gênero.

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