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Brasília

Vídeo: transexual pouco antes de ser assassinada na Praça da Bíblia em Ceilândia.

A vítima foi vista pela última vez na madrugada do último sábado em uma festa na Praça da Bíblia em Ceilândia.

Redação Jornal de Brasília

02/08/2022 21h19

Material cedido ao Jornal de Brasília

Por Tereza Neuberger
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Policiais da 19ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Norte) prenderam em flagrante, nesta terça-feira (02), o suspeito de ter esfaqueado uma transexual no último fim de semana na Praça da Bíblia, na QNP 19, em Ceilândia.

O corpo da mulher foi localizado na madrugada do último sábado na EQNP 15/19, com sinais de violência, de acordo com a polícia. Apurou-se que a vítima havia ido para uma festa na Praça da Bíblia, junto com algumas amigas, porém após a ingestão de grande quantidade de álcool elas teriam se perdido e a vítima não foi mais vista.

Durante as investigações os policiais conseguiram imagens de câmeras de segurança das proximidades, as quais o Jornal de Brasília teve acesso. As imagens apresentam a vítima caminhando na companhia de um indivíduo do sexo masculino, por volta das 3h40 do da 30 de julho, provavelmente em seus últimos momentos com vida. Ambos se dirigiam na direção onde o corpo da vítima foi localizado. Após algum tempo, câmeras de segurança de outro local mostram o suspeito deixando o local e mexendo na bolsa da vítima.

Suspeito foi indiciado por feminicídio com impossibilidade de defesa da vítima. Material Cedido ao Jornal de Brasília.

Realizada a perícia no local, o Instituto de Identificação conseguiu identificar o suspeito. Após a prisão, o criminoso assumiu o crime, e disse que foi perseguido pela vítima e ao se sentir ameaçado a atacou.

“As imagens registradas não são compatíveis com a versão apresentada pelo autor, o qual foi indiciado por feminicídio com impossibilidade de defesa da vítima e recolhido ao cárcere da DCCP”, afirma o delegado chefe da 19ª DP, Vander Braga.

Corpo da vítima foi localizado na EQNP 15/19. Divulgação PCDF.

O preso será apresentado na audiência de custódia no NAC, que analisará o pedido de prisão preventiva da autoridade policial.

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