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Brasília

Baratona reúne todas as idades no Parque da Cidade

Bloquinho tradicional teve clima pacífico e de diversão, com músicas típicas da folia de Carnaval

Vítor Mendonça

20/02/2023 19h42

Foto: Vítor Mendonça/Jornal de Brasília

Jovens e famílias de todas as idades se reuniram novamente no Parque da Cidade nesta segunda-feira (20) para festejar o Carnaval no Bloco da Baratona, um dos mais tradicionais de Brasília. Desde 1976, o bloquinho é reconhecido pelo clima pacífico e de descontração. Com música desde às 14h, o público maior começou a chegar por volta das 16h30, com finalização prevista para às 1h30.

A expectativa de público até o fim da folia no local é de cerca de 40 mil pessoas. Até às 19h, aproximadamente 10 mil já estavam reunidas no espaço.

A organização foi pensada tanto para foliões adultos quanto para quem quiser levar crianças. Foram colocadas camas elásticas para os pequenos e há muito confete, serpentina e spray de espuma artificial para serem espalhados durante a festa. De um lado do Estacionamento 12 do Parque da Cidade estava um trio elétrico e do outro um palco estruturado. Tocaram a Banda Trem das Cores, Banda da Baratona, Chiquita Bacana e Banda Magia. Clássicos como “Mamãe eu quero” e ritmos do axé marcaram a folia.

O casal de namorados Maria Luiza, 24 anos, e Luis Agenor, 20 anos, foram ao bloco combinando a estampa de onça pintada. Durante os últimos dias de Carnaval, a publicitária e o estudante de medicina também foram a outros bloquinhos ornando a roupa. No último sábado (19), o tema escolhido foi preto e branco, e no domingo (20), a seleção foi cores Neon.

“A de hoje era a que eu tinha no meu armário”, brincou Maria. “Amanhã talvez seja de David Bowie [cantor britânico de Rock dos anos 80, famoso por pintar um raio vermelho no rosto e usar roupas extravagantes]”, afirmou a jovem. Para ela, os dias têm sido para compensar o tempo não comemorado na pandemia de covid-19.

O Bloco da Baratona é um dos preferidos do casal. “Está uma delícia esse bloco mais tradicional. É ótimo para todas as idades, com todo mundo dançado. Super animado, com músicas típicas. É diversão, descontração”, apontou Luis. Para Maria, a graça do Carnaval é justamente pela diversidade do feriado nas festas de rua. “Olha que coisa louca: são várias pessoas diferentes que se reúnem fantasiadas no meio da rua para dançar e curtir. A gente se distrai do mundo real”, comentou.

Segurança

Também curtiram no bloco o casal Thiago Soares, 34, e Monique Pinheiro, 37, que elogiaram a segurança do local, pela presença tanto da brigada particular quanto da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Ele, que é professor de dança de salão, e ela, funcionária pública, estavam preocupados com a tranquilidade para curtir o Carnaval.

Foto: Vítor Mendonça/Jornal de Brasília

“A gente estava até com um pouco de receio, mas estamos gostando disso: a segurança para mim está sendo a melhor parte”, destacou Thiago. Esta foi a primeira experiência dos dois no Bloco da Baratona, mas o professor de dança já havia participado de outros bloquinhos, como o antigo Babydoll de Nylon.

Para a funcionária pública, a primeira experiência de bloquinhos valeu a pena. “Eu não sou muito de Carnaval. Estou achando legal, o público bem diferente, com famílias, grupos de jovens. Estou achando bem divertido”, comentou. Para esta terça-feira (21), provavelmente voltarão ao Parque da Cidade para levar a irmã de Thiago, que é adolescente.

“Carnaval para mim é diversão, socialização. Eu gosto de encontrar os amigos. Estava sentindo falta”, disse Thiago. A segurança para ele é importante porque já testemunhou muitos feriados sendo estragados em razão da violência que eventualmente acontece. Já para Monique, o feriado é sinônimo de descanso, porque sempre preferiu ficar em casa. Mas, ao que tudo indica, a tradição tem mudado para ela.

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