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No Dia Mundial do Chocolate, confira as maiores goleadas da Libertadores

Não há certeza de como essa expressão surgiu no futebol, mas ela é usada para falar sobre grandes diferenças no placar

Camila Bairros

07/07/2022 11h33

Foto: Marcelo Cortes e Gilvan de Souza/Flamengo

No dia de hoje, 7 de julho, se comemora o Dia Mundial do Chocolate. No futebol, falamos que o time tomou um ‘chocolate’ quando leva uma goleada. Não há certeza de como essa expressão surgiu no esporte, mas desde meados dos anos 1980, ela é usada para falar sobre grandes diferenças no placar.

Para celebrar esse dia, JBr traz as maiores goleadas da maior competição Sul-Americana, a Libertadores da América. O Brasil é o sétimo maior produtor de cacau do mundo, e também sabe como fazer ‘chocolates’ na competição.

Na noite de ontem (6), o Flamengo recebeu o Tolima no Maracanã, em jogo válido pela volta das oitavas de final, e garantiu a classificação para a próxima fase. Diante de 61 mil pessoas, o rubro-negro goleou por 7×1 e entrou na lista de maiores ‘chocolates’ da Libertadores. Pedro, com quatro gols e uma assistência, foi o destaque da partida.

O Palmeiras também jogou ontem, goleou o Cerro Porteño e garantiu a classificação para a próxima fase. O placar foi 5×0, mas não foi a maior goleada da equipe na competição. Ainda na primeira fase, contra o Oriente Petrolero, o verdão venceu por 8×1 – de virada. Com quatro gols e uma assistência, destaque para Rafael Navarro.

Foto: Cesar Greco/Palmeiras

Em 2020, o River Plate acabou eliminado na semifinal, mas na fase de grupos, aplicou duas goledas na mesma equipe, o Binacional. A primeira, um 6×0 fora de casa, e a segunda, a que merece entrar na lista, um 8×0, com dois gols de Ignacio Fernández.

Placar que o time já tinha aplicado em 2017, contra o Jorge Wilstermenn, da Bolívia. Em jogo válido pelas quartas de final, o River Plate atropelou o adversário em casa depois de ter sido derrotado por 3×0 no jogo de ida. Scocco foi o autor de cinco dos oito gols da partida.

Em 2012, o Santos de Neymar goleou o Bolívar também por 8×0, em partida válida pelas oitavas de final da Libertadores. A equipe paulista havia sido derrotada na ida por 2×1, e o camisa 10 da Seleção Brasileira foi muito caçado em campo. Então, na Vila Belmiro, respondeu marcando dois dos gols do ‘chocolate’.

“Prazer, Neymar”, falou o atleta na ocasião

Outro que também aplicou uma goleada por 8×0 foi o Blooming, equipe boliviana. Em 1985, venceu o Deportivo Itália, da Venezuela, com seis gols de um único jogador: Juan Sánchez. A equipe teve o melhor ataque da primeira fase naquela edição da Libertadores, mas não foi suficiente para passarem das semifinais (que era a segunda fase na época).

Ainda antes, em 1963, na terceira edição da competição, o Peñarol venceu o Everest, do Equador, por 9×1, garantindo a vaga na semifinal. Com cinco gols marcados, Spencer foi o nome do jogo.

Pelé, o maior jogador de todos os tempos, não poderia ficar de fora dessa lista. Em 1962, na fase de grupos da Libertadores, o Santos goleou o Cerro Porteño por 9×1, que até hoje é a maior goleada de um time brasileiro na competição. O Rei Pelé fez dois deles.

Em 1971, o Peñarol venceu o The Strongest, da Bolívia, por 9×0, mas nem chegou a passar da primeira fase naquela edição. O atacante argentino Castronovo marcou cinco gols e foi o destaque da partida.

Um ano antes, em 1970, o River Plate também goleou por 9×0, sendo quatro gols de Oscar Mas. O adversário foi o Universitário, equipe do Peru, que não tomou conhecimento do jogo.

E para fechar a lista, o maior ‘chocolate’ da história da Libertadores aconteceu nesta mesma edição de 1970. O Peñarol recebeu o Carabobo, da Venezuela, e venceu por nada mais, nada menos, do que 11×2. Rocha, com três gols, foi o destaque da partida.

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