Rosa Weber, ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) prorrogou, nesta terça-feira, 23, um inquérito sobre a participação de Jair Bolsonaro (sem partido) no processo de compra da vacina indiana Covaxin. A investigação ganhou mais 45 dias e irá apurar se o presidente cometeu o crime de prevaricação.
A prorrogação aconteceu pois Weber precisa de mais documentos, que ainda não chegaram à Corte. A magistrada argumentou que “a cláusula de sigilo imposta, pelo Ministério da Saúde, aos processos administrativos de compra e de importação da vacina Covaxin, constituiria fator inibitório ao deferimento da medida investigativa”.
“No caso, as diligências requeridas mostram-se pertinentes ao objeto da investigação, proporcionais sob o ângulo da adequação, razoáveis sob a perspectiva dos bens jurídicos envolvidos e úteis quanto à possível descoberta de novos elementos que permitam o avanço das apurações”, considerou.
Confira a decisão completa:
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