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Política & Poder

Ibaneis e ex-secretário de segurança são alvo de busca e apreensão da PGR

Ibaneis e Oliveira são investigados no âmbito do inquérito que investiga os atos terroristas ocorridos no dia 8 de janeiro em Brasília

Redação Jornal de Brasília

20/01/2023 14h26

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Procuradoria-Geral da República (PGR) cumpre cinco mandados de busca e apreensão contra o governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e do ex-secretário-executivo de Segurança Pública do DF Fernando Oliveira. As ordens foram executadas por volta das 14h.

Dos cinco endereços, três são ligados a Ibaneis, sendo um a casa do governador; o Palácio do Buriti; e um em escritório de advocacia ligado ao chefe afastado do Executivo. As outras duas ordens são relacionadas a Fernando Oliveira.

Ibaneis e Oliveira são investigados no âmbito do inquérito que investiga os atos terroristas ocorridos no dia 8 de janeiro, em Brasília. Na ocasião, a Praça dos Três Poderes foi depredada e vandalizada, e apura-se a responsabilidade do Executivo e das forças de segurança nos atos.

Fernando Oliveira era o responsável pela ordem na capital aquele dia, uma vez que o ex-secretário de Segurança Pública Anderson Torres estava de férias. Ainda assim, Torres também foi responsabilizado e está preso por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Os mandados de hoje foram um pedido do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos da PGR. Moraes autorizou a operação, que visa colher provas que esclareçam as responsabilidades do Executivo e da Segurança do Distrito Federal nos atos. Na semana passada, Ibaneis prestou depoimento à Polícia Federal e declarou ter sido vítima de uma “sabotagem”.

Ibaneis Rocha está afastado do cargo por decisão de Moraes. Atualmente, a vice Celina Leão (PP) é a governadora em exercício do DF.

À Globo, a defesa do governador afirmou que as buscas feitas na casa de Ibaneis, embora inesperadas, já que ele sempre agiu em colaboração aos fatos, “certamente será a prova definitiva da inocência do chefe do Executivo do DF”.

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