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Funcionário de museu troca pintura por falsificação e a vende para ‘bancar luxos’

O homem de 30 anos, que permanece anônimo devido às leis de privacidade da Alemanha, também foi condenado por roubar outras três obras

Redação Jornal de Brasília

29/09/2023 19h05

Imagem: Adobe Stock

Um funcionário de um museu alemão trocou uma pintura por uma falsificação e depois vendeu a original para comprar bens de luxo, incluindo um Rolls Royce e relógios caros. As informações são da CNN.

O homem de 30 anos, que permanece anônimo devido às leis de privacidade da Alemanha, também foi condenado por roubar outras três obras de arte. Ele evitou a prisão, mas recebeu uma sentença de suspensão de 21 meses e foi ordenado a pagar ao museu mais de 60.600 euros (aproximadamente R$ 322 mil).

O Tribunal Distrital de Munique levou em consideração que o homem confessou e demonstrou “verdadeiro remorso”. Ele afirmou que agiu sem pensar e que hoje não consegue mais explicar seu comportamento. O homem, que era funcionário do Deutsches Museum em Munique, trabalhou na gestão de coleções de maio de 2016 a abril de 2018.

Durante esse tempo, ele roubou “Das Märchen vom Froschkönig” (O Conto do Príncipe Sapo) de Franz von Stuck, substituiu-o por uma falsificação e colocou o original em leilão. Ele mentiu para uma casa de leilões de Munique, dizendo que a pintura pertencia a seus avós ou bisavós. Posteriormente, foi vendida a uma galeria suíça por 70.000 euros (aproximadamente R$ 372 mil), e o homem recebeu quase 50.000 euros (aproximadamente R$ 265.500) em dinheiro, após a dedução das taxas de leilão.

Ele também roubou três outras pinturas do depósito do museu e vendeu com sucesso duas delas – “Die Weinprüfung” (O Teste do Vinho) de Eduard von Grützner e “Zwei Mädchen beim Holzsammeln im Gebirge” (Duas Meninas Coletando Madeira nas Montanhas) de Franz von Defregger. Uma das obras foi vendida em leilão e a outra foi comprada diretamente pela casa de leilões, rendendo-lhe mais 11.490 euros (aproximadamente R$ 61 mil).

O homem usou o dinheiro para pagar dívidas e financiar um “estilo de vida luxuoso”, disse o tribunal, acrescentando que o réu explorou descaradamente a oportunidade de acessar os depósitos e vendeu valiosos ativos culturais para garantir um alto padrão de vida para si mesmo e se exibir.

Estadão Conteúdo

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