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Brasil

Polícia suspeita que médico foi confundido com miliciano

O médico sido confundido com Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho de Dalmir Pereira Barbosa, o chefe da milícia de Rio das Pedras

Geovanna Bispo

05/10/2023 17h33

Foto: Reprodução/redes sociais

A principal linha de investigação que a Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ) segue no caso de assassinato dos três médicos na madrugada desta quinta-feira (05), em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, é que traficantes teriam confundido um dos profissionais com o filho de um miliciano da região.

Segundo a TV Globo, o médico Perseu Ribeiro Almeida sido confundido com Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho de Dalmir Pereira Barbosa, o chefe da milícia de Rio das Pedras. Barbora moraria próximo ao quiosque que as vítimas estariam e foi solto da cadeia neste ano.

Nas imagens das câmeras de segurança do local, é possível ver que, após atirar diversas vezes contra o grupo, um dos criminosos volta para conferir se eles estariam mortos, o que poderia indicar a teoria.

Os médicos Diego Ralf Bomfim, Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida estavam no Rio para participar de um congresso internacional de cirurgia ortopédica. Além deles, o também médico Daniel Sonnewend Proença, que também estava com eles, foi atingido e encaminhado para o Hospital Municipal Lourenço Jorge.

Já há indicações da autoria

Mais cedo, o ministro de Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que a polícia já tem indicações dos autores do crime. “Falei a pouco com a nossa equipe que está no Rio de Janeiro e eles estão firmes junto com a Polícia Civil na convicção de que vão elucidar esse crime, porque há indicações já que podem conduzir para a configuração da materialização da autoria do delito”, disse Dino.

No momento, Dino está em Salvador, na Bahia, lidando com uma crise de segurança pública. Durante fala, o ministro ainda afirmou que conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), sobre o crime.

Mais cedo, nas redes sociais, o chefe da pasta havia afirmado que a Polícia Federal também se juntará na investigação da “execução” dos médicos.

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