O Jornal de Brasília fez uma das melhores coberturas sobre o caso Daniel Alves, que teve liberdade provisória concedida pela Justiça da Espanha, nesta quarta-feira (20).
Logo cedo, aqui na coluna Futebol Etc – antes que outros veículos falassem sobre essa possibilidade – levantamos a hipótese de Neymar vir a ser o responsável pela fiança de 1 milhão de euros (quase R$ 6 milhões) imposta pelo Tribunal de Barcelona ao ex-jogador.
“Bastariam 3 dias do seu salário para Neymar ajudar a pagar a fiança de € 1 milhão de Daniel Alves”, destacamos na coluna.
Minutos depois, fomos os primeiros a repercutir uma reportagem do jornal espanhol ‘La Vanguardia’, que trazia exatamente a informação sobre o pagamento que seria feito pelo clã Neymar para ajudar ao seu amigo.
Palavra de especialistas
O fato é que a decisão da Justiça da Espanha causou enorme repercussão em nosso país, provocando, sobretudo, um imenso sentimento de frustração. Afinal, como pode alguém ser mantido preso durante mais de um ano (antes de ser julgado e condenado), e depois ser libertado, após a condenação?
“É um escândalo deixarmos uma pessoa em liberdade quando sabemos que ela pode arrecadar um milhão de euros num instante”, disse Me Ester García, referindo-se ao valor da fiança. “Parece que está sendo feita justiça para os ricos”, ressaltou.
A coluna Futebol Etc ouviu a opinião de especialistas para saber qual foi o embasamento jurídico que tirou Daniel Alves da cadeia.
No vídeo a seguir, vamos saber o ponto de vista do advogado Leonardo Pantaleão, especialista em Direito e Processo Penal, mestre em Direito das Relações Sociais pela PUC/SP; e de Rafael Paiva, advogado criminalista, pós-graduado e professor de Direito Penal, Processo Penal e Lei Maria da Penha. Assista.
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