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Brasília

Uso das bikes rosa cresce 60% no DF em cinco meses de funcionamento

355 bicicletas compartilhadas distribuídas por 41 estações no centro da capital, estão em funcionamento a cinco meses, e agora na cor rosa

Redação Jornal de Brasília

17/04/2022 17h51

Foto: Renato Araújo/Agência Brasília

As 355 bicicletas compartilhadas distribuídas por 41 estações na região central da capital, estão em funcionamento a cinco meses, e agora está mais fácil de reconhecer por ser da cor rosa. A empresa Tembici, responsável pela operação, as viagens aumentaram em 60% se comparadas a quando foram instalada, em outubro de 2021.

Com os dados da empresa é possível notar que a população aderiu à mobilidade, ouve um aumento em 4 vezes no número de bicicleteiros, se comprar ao primeiro trimestre do ano de 2021.

Novas, práticas e acessadas por meio de um aplicativo de celular, as bikes, de fato, têm uma boa rotatividade na maioria das estações. Em especial no Parque da Cidade, em frente ao Setor de Rádio e TV, e próximo à Funarte, no Eixo Monumental — os pontos mais disputados.

As bicicletas disponíveis na estação do parque, segundo o levantamento da empresa, são responsáveis por 20% dos passeios de todo o sistema. É o caso da servidora pública Sandra Gusmão, 49 anos, que bate o ponto no local. Aluga a bike duas vezes por semana após o trabalho. Aos sábados ou domingos, traz os dois filhos, e mais de uma vez eles já encontraram o ponto com capacidade para 26 bicicletas totalmente vazio.

Foto: Renato Araújo/Agência Brasília

“Uso desde o início, quando elas chegaram no fim de 2021. As bikes são superconfortáveis, é fácil de retirá-las e tudo se faz via aplicativo. Gosto de andar no próprio parque”, conta Sandra. “Moro no Guará e, se tivesse uma estação por lá, pensaria seriamente em vir pedalando para o meu trabalho aqui no Plano Piloto”, admite. Ela tem uma “magrela” em casa, mas hoje prefere usar as rosinhas.

O técnico-administrativo João Paulo Rodrigues, 33 anos, trabalha no Setor de Autarquias Sul. O hobby dele é pedalar após o expediente para esfriar a cabeça. O rapaz circula pela área verde das entrequadras da Asa Sul. “Não tenho nada de ruim para falar. Venho quase todos os dias e gosto muito. Depois, pego o ônibus e sigo para minha casa”, revela o morador de Planaltina.

As 41 estações estão situadas nas asas Sul, Norte e em outros pontos da região central, como o Eixo Monumental, na altura do Sudoeste, no Parque da Cidade e outros. Em Águas Claras, as bicicletas são elétricas: há uma parceria da operadora com um aplicativo de entrega de refeições e o aluguel é exclusivo para usuários da atividade.

A ideia de levar o sistema compartilhado para outras regiões administrativas (RAs) está em estudo pela Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob). Segundo o secretário Valter Casimiro, o objetivo é colocar subsídio do governo para expandir para as demais cidades. O Plano Piloto, segundo ele, foi a RA onde os gestores mais se mostraram interessados em implantar o projeto quando houve um chamamento público à época.

“As bikes compartilhadas eram muito aguardadas na cidade. Os brasilienses abraçaram o projeto desde o início. Conforme o aumento da demanda e a maturidade do programa, podemos expandir a outros lotes”, pontua a gerente regional da Tembici, Marcella Bordallo. O contrato prevê um total de 500 bicicletas e 70 estações que estão sendo criadas aos poucos.

Ciclovias à vontade

Se tem muitas bicicletas para compartilhar, ciclovia é o que não falta no Distrito Federal. Nas asas Sul e Norte, de acordo com números da Semob, são 136 km de ciclovias construídas. Já no Sudoeste, são mais 10 km de pistas para os ciclistas transitarem com segurança.

“Brasília tem uma extensão enorme de ciclovias e conseguimos atender bem a mobilidade da população do Plano Piloto. Naturalmente, precisamos fazer algumas interligações entre elas, mas isso já está previsto”, adianta Casimiro. Com uma malha cicloviária atual de 633,49 km, a capital federal só fica atrás de São Paulo (699 km).

*Com informações da Agência Brasília

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