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Brasília

PCDF mira jovem do DF que faturou R$ 157 mil com golpe

O suspeito é morador do Gama e administra uma empresa de alimentos. Ele teria se passado por uma prestadora de serviços para aplicar o golpe

Tereza Neuberger

31/01/2023 18h23

Foto: Reprodução

Um jovem de 23 anos está na mira da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), e da Polícia Civil de São Paulo (PCSP), após ser apontado como um dos suspeitos de aplicar o golpe do falso boleto, e arrecadar cerca de R$157 mil reais com operações fraudulentas. O jovem foi preso após causar prejuízo contra uma vítima em São Paulo.

Segundo a investigação, após a invasão de um dos e-mails da empresa da vítima, boletos falsos foram enviados para os clientes da empresa. “Conforme noticiado pelo representante da empresa da vítima, foram enviados três boletos falsos a clientes, que contabilizam R$ 157 mil”, destaca o delegado Dário Freitas, da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC/PCDF).

O jovem morador do Gama é administrador de uma empresa de alimentos e teria recebido as quantias provenientes dos golpes, de acordo com a polícia. O suspeito usou o nome de uma prestadora de serviços, para enganar a vítima.

Os policiais da DRCC/PCDF cumpriram um mandado judicial de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (31), na residência do suspeito localizada na região do Gama-DF. Na casa do suspeito, a polícia apreendeu dispositivos eletrônicos como celulares, HDs, pendrive e chips de telefonia, que serão encaminhados à perícia para a coleta de provas digitais.

Um inquérito policial foi instaurado para apurar os crimes cibernéticos praticados pelo investigado. Também foram instaurados procedimentos policiais próprios para identificar os beneficiários das principais operações fraudulentas apontadas pela vítima.

Ainda durante o cumprimento das buscas, a PCDF encontrou medicamento abortivo Cytotec de posse do alvo da busca para posterior revenda, bem como porção de maconha para uso próprio. “O indivíduo foi ouvido formalmente e indiciado pelo crime de venda e exposição à venda de produtos destinados a fins medicinais, de procedência ignorada. O delito prevê pena de até 15 anos de reclusão”, finaliza o delegado da DRCC.

A ação foi batizada de “Operação Sincronia”, e foi deflagrada pela PCDF para prestar apoio à Divisão de Crimes Cibernéticos (4ª DCCIBER/DEIC), unidade da PCSP criada para combater os crimes cometidos por meios eletrônicos.

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