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Brasília

“Meu trampo”: tapioqueira cearense, de 71 anos, se sente conselheira de clientes no SIG

O cheiro da tapioca e a simpatia da cozinheira são notáveis de longe, atraindo a atenção de todos que passam por perto

Redação Jornal de Brasília

30/10/2023 16h36

Foto: Reprodução

Nathália Maciel, Ana Clara Neves e Milena Dias
Jornal de Brasília/Agência de Notícias CEUB

Em um modesto trailer, em Brasília, encontra-se Francisca Cilene Marques Costa, mulher cearense que veio para a cidade há 38 anos em busca dos seus sonhos.

O cheiro da tapioca e a simpatia da cozinheira são notáveis de longe, atraindo a atenção de todos que passam por perto.

Segundo ela, a decisão de trabalhar com alimentos surgiu em um período de dificuldades financeiras.

Aos 71 anos, tem se dedicado ao negócio de lanches e almoços desde o momento em que chegou a Brasília.

A cearense começou com um cardápio bastante simples, que incluía apenas o cuscuz, tapioca e sanduíche misto. Hoje tudo isso ainda faz parte do menu.

Quando era mais jovem, Francisca tinha o sonho de se tornar médica. Porém, devido aos inúmeros desafios que enfrentou durante a vida, acabou deixando esse objetivo de lado e concentrando-se integralmente na sua família.

E por essa experiência, ela deixa como conselho: “Estudem, estudem, estudem. Porque o maior bem de um ser humano é o conhecimento, é o estudo”.

Mais tarde, chegou a concluir um curso de pedagogia. No entanto, em busca de um retorno financeiro mais rápido, Francisca decidiu voltar a vender comida, o que para ela não foi problema, pois diz que ama cozinhar e estar em contato com pessoas diferentes todos os dias. O que surgiu como um “trampo”, hoje é uma das atividades preferidas de Francisca. “Felicidade é isso. É você trabalhar fazendo o que gosta. Eu vejo assim. A vida é dessa forma”.

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