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Brasília

Ibaneis anuncia 3ª parcela do reajuste de servidores

A terceira parcela foi concedida pelo ex-governador Agnelo Queiroz (PT), sendo dividida em 32 categorias desde 2015

Geovanna Bispo

14/10/2021 15h39

Na tarde desta quinta-feira (14), o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), anunciou o pagamento da terceira parcela do reajuste aos servidores públicos do GDF. “Este é mais um compromisso cumprido”, escreveu nas redes sociais.

Também sobre o assunto, o secretário de Economia, André Clemente, afirmou, em coletiva de imprensa, que a ideia é que o orçamento, que antes era de R$ 40 bilhões, seja elevado para R$ 47 bilhões. Para isso, o governo irá enviar à Câmara Legislativa um pedido de ajuste até o fim de outubro.

Ainda de acordo com o secretário, 35 das 43 carreiras terão o reajuste. Entre os servidores retirados estão as forças de segurança, o servidores do Procon, da Procuradoria-Geral do DF (PGDF), auditores e defensores. “Todas as demais categorias têm essa pendência de recebimento dessa parcela. Para o cumprimento dessa proposta de campanha, vamos enviar um ajuste ao orçamento para a Câmara Legislativa. Os servidores podem ficar tranquilos, porque no início do ano que vem estarão com mais esse reforço no contracheque”, afirmou Clemente.

A terceira parcela foi concedida pelo ex-governador Agnelo Queiroz (PT), sendo dividida em 32 categorias desde 2015. Ainda assim, ela não foi paga, sendo justificada pelas dificuldades financeiras e obstáculos jurídicos, mesmo o aumento sendo previsto por lei.

“A medida só foi possível graças aos esforços do nosso governo, ao equilíbrio das contas e muito trabalho. Em nossa gestão jamais se cogitou ou ouviu falar em atraso de salários. E isso eu credito ao ótimo trabalho da nossa Secretaria de Economia”, escreveu Ibaneis.

Sendo questionado sobre uma possível relação entre a decisão e a aproximação das eleições de 2022, Clemente desvinculou os fatos e afirmou que, desde o início do governo, Ibaneis falava sobre o pagamento. Ao contrário do citado, o governador por vezes disse não ter condições de pagar.

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