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Brasília

Estudos vão analisar impactos ambientais no antigo Lixão da Estrutural

A documentação é exigida por órgãos ambientais e deve complementar os estudos já empreendidos pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema)

Redação Jornal de Brasília

10/10/2022 15h59

Foto: SLU

O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) começou o procedimento de contratação de uma empresa especializada na elaboração dos estudos de Gerenciamento de Áreas Contaminadas (GAC) do Aterro Sanitário de Brasília e antigo Lixão da Estrutural.

A documentação é exigida por órgãos ambientais e deve complementar os estudos já empreendidos pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema). Ela ainda permitirá a elaboração de um plano de execução para recuperação da área onde funcionou o maior lixão da América Latina durante mais de cinco décadas.

“O GAC contempla várias fases e etapas, desde avaliação preliminar, investigação, avaliação de risco, elaboração e execução do plano de intervenção e o monitoramento”, explica a chefe da Unidade de Medição e Monitoramento do SLU, Andrea Almeida. A destituição futura do antigo lixão, informa a gestora, será feita por um grupo interinstitucional criado por meio de decreto pelo Governo do Distrito Federal (GDF).

Paralelamente a esse trabalho, o SLU investe nos estudos de novas áreas com vistas à instalação de um aterro para receber resíduos da construção civil (RCC). Atualmente, o antigo lixão já está transformado na Unidade de Recebimento de Entulhos (URE), espaço ao qual chegam diariamente cerca de 7 mil toneladas de RCC.

Reaproveitamento

“O local ainda tem capacidade de funcionamento por até quatro anos, mas nós do SLU queremos antes disso entregar uma nova área totalmente adequada para esse tipo de operação, cumprindo todos os requisitos legais e ambientais”, adianta o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. “Teremos uma planta mais moderna, com planejamento.”

A nova área vai permitir também ampliar o reaproveitamento desse tipo de material. Hoje existe instalado um britador na URE que permite transformar diversos materiais recebidos em subprodutos da construção, como areia, rachão e brita.

No primeiro semestre deste ano, foram produzidas 140 mil toneladas de recicláveis da construção civil. Parte desse material é utilizada para melhorar a trafegabilidade dentro da própria URE, enquanto outra parte é doada a entidades públicas, especialmente administrações regionais, para ser utilizada em obras como pavimentação de vias e melhoria de ramais.

“Temos capacidade de ampliar muito mais esse reaproveitamento, o que é bom para o meio ambiente, pois reduz a quantidade de resíduos aterrados. Por isso estamos trabalhando para garantir uma estrutura adequada para esse tipo de operação”, reforça o diretor-presidente do SLU.

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