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Brasília

Escola de startups para jovens inova no Distrito Federal

Estudantes de 12 a 14 anos apostam na inovação tecnológica como profissão

Redação Jornal de Brasília

21/02/2022 20h25

Foto: Arquivo Pessoal

Por Tereza Neuberger
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O cenário para os jovens na atualidade é de completa imersão tecnológica, cada vez mais conectados, uma das grandes apostas profissionais para adolescentes de 12 a 14 anos no Distrito Federal são as Startups. O modelo de negócio surge como trampolim de entrada em um mercado de trabalho totalmente diferente do formato que a sociedade está acostumada.

As Startups são modelos de negócio voltados para inovação rápida com novos produtos e soluções, com custos muitas vezes reduzidos se comparados ao modelo tradicional. Aliado a isso, a energia em conjunto com a sede dos jovens por conhecimento foi o que impulsionou a Administradora de Empresas Nathalia Kelday, de 32 anos, a fundar uma escola de Startups voltada para o ensino de estudantes do 7º ao 9º ano.

Nathalia conta que a ideia de fundar a escola surgiu quando ela começou a trabalhar com pré-adolescentes da cidade em um programa de transformação digital dentro de uma escola. “Eu entendi que esses alunos estavam muito sedentos por aprender esse tipo de conteúdo, esse tipo de assunto, e as escolas ainda não tem estrutura para ensinar os alunos a criarem tecnologia”, conta Nathalia, que acrescenta ainda que criou a escola para suprir essa necessidade que os jovens têm em serem estimulados não só a aprender a utilizar os sistemas e aplicativos, como também a criá-los.

Foto: Arquivo Pessoal

Fundada por Nathalia, a Edstation School tem um programa 100% online, e tem como objetivo transformar os participantes em cidadãos globais, capazes de gerarem impactos positivos no mundo por meio da tecnologia. O trabalho desenvolvido com os adolescentes também avalia uma série de problemas que a humanidade enfrenta, que poderiam ser resolvidos com tecnologia, em eixos como os de aprendizagem, alimentação, água, abrigo, saúde e meio ambiente

A arquiteta Raquel Lima, ficou muito satisfeita diante da novidade, com o filho matriculado no programa de startups a arquiteta tem se mostrado satisfeita com o aprendizado, ao afirmar que as aulas mudaram, para sempre, a vida do filho dela. “O curso foi excelente para o Rafael porque despertou nele essa vontade de empreender. Ficamos muito felizes com o desempenho dele”, conta Raquel.

O filho da arquiteta, Rafael Lima, tem apenas 13 anos e concretizou o sonho de empreender ao criar uma startup que tem o objetivo de tornar lúdico o ensino por meio de jogos, direcionada para os professores de escolas tradicionais. O jovem já demonstra querer levar a carreira a sério desde já, “Eu fiquei muito empolgado com as aulas da Edstation porque eu pude perceber minhas habilidades e ter certeza de que o empreendedorismo aliado à tecnologia serão ferramentas para minha carreira quando eu entrar no mercado de trabalho”, explica o aprendiz.

“Foi transformador me conectar com esse mundo de startups. Eu adorei a experiência e recomendo para todos meus colegas”, afirma com empolgação outra aluna da instituição, Júlia Carvalho, de 13 anos.

Foto: Arquivo Pessoal

A jovem prodígio também fez as aulas e aprendeu a criar novo modelo de negócio, e já conta até com cinco sócios. O pai dela, o advogado Fábio Rogério Carvalho, comemora a virada da filha em plena adolescência. “Foi tão interessante e tão legal ver minha filha conectada a esse universo e ao mesmo tempo sem violência à idade dela porque ela foi inserida ao mundo executivo e empreendedor de forma bem natural. A minha família toda mergulhou junto com a Júlia nesta entrega e dedicação e os resultados foram incríveis”, revela o pai.

Depois de acompanhar o trabalho de mais de cem startups de educação e feito dezenas de palestras sobre tendências educacionais em diversas cidades, Nathalia juntou a expertise para aplicar, na escola, as melhores práticas de aprendizagem. Como parceiros da escola constam mentores que integram ou já trabalharam em grandes empresas tecnológicas como UBER, TikTok, AirBnb, NuBank, IBM e Magalu.

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