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Brasília

Desaparecido no DF foi morto por conta de dívida de R$20 reais

O suspeito de matar Ademilton Ferreira da Silva, de 48 anos, confessou o crime e conduziu os policiais até o local onde escondeu o corpo da vítima.

Redação Jornal de Brasília

22/09/2022 20h54

Foto: Reprodução

Por Tereza Neuberger
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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) desvendou, nesta quinta-feira (22), o desaparecimento de Ademilton Ferreira da Silva, de 48 anos. Segundo as investigações, Ademilton foi morto por um rival na Vila Telebrasília por conta de uma dívida de drogas. O suspeito, de 22 anos, foi preso em flagrante na cidade de Pedregal-GO.

A vítima teria sido vista pela última vez na companhia do suspeito, de acordo com o relato de uma das filhas de Ademilton. A jovem narrou que seu pai foi agredido e ameaçado de morte pelo suspeito no dia de seu desaparecimento, em razão de uma dívida de R$20 relacionada a algumas pedras de crack.

Imagens de câmeras de segurança nas proximidades flagraram os últimos momentos da vítima caminhando com as mãos amarradas junto com o autor. Já na delegacia, diante das provas apresentadas, o suspeito confessou o crime e conduziu a equipe da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) até o local onde teria desovado o corpo de Ademilton.

Últimos momentos da vítima caminhando com as mãos amarradas junto com o autor. Imagens: Material cedido ao Jornal de Brasília.

O autor matou a vítima esganada, com um cinto, na Vila Telebrasília e, na sequência, colocou o corpo da vítima em um saco e o levou por mais de 10km, a pé, dentro de um carrinho de material reciclável, coberto por sacos plásticos, até o local em que foi desovado.

Buscas foram realizadas no local, situado em um matagal na quadra 26 do Park Way. Com apoio do canil do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, o corpo da vítima foi localizado escondido no meio da mata e já em estado inicial de decomposição.

A ação da PCDF foi denominada Operação CACIA e contou com o apoio da ROTAM da Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO). O suspeito foi autuado pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver e, se condenado, poderá pegar uma pena de 13 a 33 anos de prisão.

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