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Brasília

PCDF prende membros de organização criminosa que aplicavam golpe do falso médico no DF.

De acordo com as investigações, apurou-se que o grupo era liderado por um preso membro da facção Comando Vermelho na Penitenciária de Rondonópolis- MT.

Redação Jornal de Brasília

21/09/2022 12h14

Foto: Reprodução

Por Tereza Neuberger
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A a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), cumpriu nesta quarta-feira (21) três mandados de busca e apreensão nas cidades de Várzea Grande/MT e Rondonópolis/MT, com o objetivo de desarticular uma associação criminosa responsável por extorsões praticadas contra familiares de pacientes internados em hospitais particulares do Distrito Federal.

No decorrer do mês de junho deste ano, diversos familiares de pacientes internados em um hospital privado na região de Ceilândia-DF receberam ligações de um suposto médico, o qual detinha os dados dos pacientes e exigia dinheiro para realizar supostos procedimentos de urgência, que teriam sido negados pelos planos de saúde.

De acordo com as investigações, apurou-se que o grupo era liderado por um preso da Penitenciária de Rondonópolis. O suspeito contava com o apoio de familiares e laranjas, que lhes emprestavam contas bancárias para o recebimento dos valores.

Golpes eram comandados de dentro da Penitenciária de Rondonópolis, no Mato Grosso

Os autores realizavam diversas ligações diretamente para os quartos dos pacientes. “Com base em técnicas de engenharia social conseguiram extrair dos pacientes os dados de seus familiares para que pudessem aplicar os golpes”, de acordo com o delegado-chefe adjunto da 19ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Norte), Thiago Boeing.

Os policiais apuraram também que além do golpe do falso médico, o grupo também praticava o golpe de clonagem de anúncio de veículos em sites da internet, causando prejuízos a vítimas de diversos estados da federação.

Foram apreendidas anotações relacionados a facção criminosa Comando Vermelho, a qual os investigados seriam filiados, durante as buscas realizadas na penitenciária de Mata Grande em Rondonópolis. A facção levava parte dos lucros dos golpes.

Além de anotações, a polícia apreendeu aparelhos celulares utilizados pelos autores e documentos que serão analisados para identificação da participação de cada um dos envolvidos e contabilização das vítimas do grupo criminoso.

Ao término da investigação os autores poderão responder pelos crimes de extorsão, estelionato, associação criminosa e lavagem de capitais.

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