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Brasília

Denúncias de violência contra idosos cresce durante pandemia no DF

De acordo com o Mapa da Violência Contra o Idoso do DF de 2019, a violência mais comum é a negligência, podendo resultar em abandono

Geovanna Bispo

14/06/2021 17h28

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

De acordo com dados da Central Judicial do Idoso (CJI), o número de denúncias de violência contra o grupo aumento durante a pandemia, sendo que, apenas nos primeiros cinco meses de 2021, os casos já representam 72% do total de 2020.

De janeiro a maio de 2021, foram registrados 166 casos de violência: 56 de agressões psicológicas, 37 de abuso financeiro, 32 de negligência e 25 de agressões físicas, dentre outros. Em todo o ano de 2020, a CJI registrou 230 casos de violência: 70 de agressões psicológicas, 48 de abuso financeiro, 46 de negligência e 34 de agressões físicas, dentre outros.

De acordo com o Mapa da Violência Contra o Idoso do DF de 2019, a violência mais comum é a negligência, que ocorre quando os responsáveis deixam de oferecer cuidados básicos, como higiene, saúde, medicamentos, proteção contra frio ou calor, podendo resultar em abandono.

Em seguida vem a violência psicológica, sendo caracterizada por agressões verbais ou gestuais com o objetivo de desestabilizar a pessoa, humilhá-lo, restringir sua liberdade ou isolá-lo do convívio social. A violência financeira ou material, que é a exploração imprópria ou ilegal do idoso ou o uso não consentido de seus recursos financeiros e patrimoniais, também é comum.

“São muito comuns denúncias de agressões pelos próprios familiares. As reclamações mais frequentes são falta de assistência, restrição de convívio social, agressões verbais e exploração financeira. A ligação física e emocional ou o grau de dependência do idoso com o autor do crime pode dificultar a denúncia”, explica a promotora de Justiça Márcia Correia de Mello. 

Para denunciar, deve-se entrar em contato com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Polícia Militar, Polícia Civil e Disque 100.

As informações são do MPDFT

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