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Brasília

CPI do 8/1: responsável por plano de atentado se mantém em silêncio em depoimento

George respondeu que não participou de reuniões no acampamento em frente ao Quartel-General do Exército

Mayra Dias

29/06/2023 17h01

Foto: Carlos Gandra/CLDF

Adotando a mesma estratégia usada na CPMI do 8 de janeiro, no Congresso Nacional, o empresário George Washington de Oliveira Sousa optou por permanecer em silêncio na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos, da Câmara Legislativa (CLDF).

Apesar de ter se mantido calado durante quase todas as perguntas dos parlamentares, George respondeu que não participou de reuniões no acampamento em frente ao Quartel-General do Exército, e disse que não forneceu nenhum armamento aos manifestantes, tampouco para Alan Diego dos Santos.

George é apontado como o responsável por planejar o atentado a bomba na véspera de natal de 2022. O empresário e outros dois apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentaram explodir o artefato em um caminhão de combustível próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília.

Segundo ele, sua vinda à Brasília foi para procurar um armeiro e resolver problemas que tinha no armamento, como um fuzil. A princípio, o depoente contou que se deslocou para o QG porque os ideais dos manifestantes eram condiziam com os dele.

Porém, em outro momento da oitiva, afirmou que veio à Brasília para, em seguida, ir passar o ano novo em Goiânia. “Eu levei o fuzil, mas não me recordo a loja (…) a minha visão hoje é a seguinte: quando um político sobe e é eleito, no meu ponto de vista, é permissão de Deus. Se houve aquela situação toda no QG, (nós) agimos ou reagimos de forma errada”, ressaltou.

Os componentes da CPI, então, utilizaram como estratégia para embasar no relatório, o depoimento do próprio à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), para que fosse anexado no depoimento dele à CLDF.

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