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Brasília

Covid: ‘O ano de 2022 vai ser igualmente difícil’ afirma secretário-adjunto

Ontem, o DF confirmou mais um caso da Ômicron, uma mulher com faixa etária entre 20 a 29 anos se infectou em Kingston, Canadá

Evellyn Luchetta

23/12/2021 15h53

Foto: Reprodução/Youtube

A variante Ômicron assusta à todos. Esse foi o assunto citado pelo secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Fernando Erick Damasceno nesta quinta-feira (23). Ele disse que o ano de 2022 vai ser igualmente difícil ao início de 2021, com a variante p1, Damasceno classificou o cenário como ‘dramático’. “Nós estamos observando o mundo alcançando picos de casos, isso nos preocupa e nos deixa em alerta”.

Ontem, o DF confirmou mais um caso da Ômicron, uma mulher com faixa etária entre 20 a 29 anos se infectou em Kingston, Canadá. A Secretaria da Saúde informou que ela foi vacinada com duas doses, sendo a primeira dose com a vacina da Pfizer e a segunda dose da vacina Moderna. Ela chegou de viagem há 10 dias e retornou ao Brasil de Toronto, passando pelo Canadá em escala. A paciente apresentou sintomas leves e já é considerada curada.

A variante soma, agora, 17 casos no total. Sendo que 14 vieram do México, 2 da África do Sul e 1 do Canadá. Até o momento, três pacientes foram curados.

O secretário-adjunto, entretanto, disse que confia no cenário do Distrito Federal para lidar com a ameaça da variante. “Nós temos a perseguição na cobertura vacinal e é isso que nos resguardará. Ele diz que, assim como o Brasil se protegeu da variante Delta, se protegerá da Ômicron. “Temos que ampliar nossa testagem. Ela já melhorou, antes, só testávamos paciente sintomáticos e agora testamos o paciente assintomático”, afirmou.

“A meta é testar o maior número de casos e tirar todos os positivos de circulação. Para isso, fizemos mais bases de testagem. A estratégia é enxergar o aumento de transmissibilidade e tirar de circulação”, contou o secretário-adjunto. Ele finalizou reafirmando que a testagem será a estratégia principal em 2022.

Damasceno pediu cautela nas festas de fim de ano. “Precisamos ter cuidado para não transformar um momento tão bonito em uma tragédia, principalmente as famílias com idosos e pessoas em grupos de risco”, finalizou.

Vacinação

A vacinação também é uma arma importante contra a Ômicron, o diretor de Vigilância Epidemiológica, Fabiano dos Anjos, fez um apelo e disse que o ato de se vacinar é um ato de cidadania. “Além de estarmos gerando uma proteção no nosso organismo, a vacinação é uma atitude de cidadania com aqueles que não podem se vacinar”, relembrou.

No DF, 91,57% da população elegível para vacinação já está com o esquema de vacinação iniciado ou com a dose única e 81,90% da população acima de 12 anos está com as duas doses aplicadas. Em um parâmetro geral, o DF tem 67% da população total com as duas doses aplicadas.

Desde o início da campanha, 4.739.377 doses foram aplicadas. Destas, 2.302.931 correspondem à 1ª dose, 2.053.403 como 2ª dose, 58.379 como dose única, 314.604 como dose de reforço e 10.060 como dose adicional para os imunossuprimidos.

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