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Brasília

Conheça o museu com mais de 1,4 mil obras de arte contemporâneas na capital do país

O museu prezou por fazer um seleção de apenas obras de artistas locais, pois entendem o papel do museu é contar a história da arte de Brasília

Redação Jornal de Brasília

19/10/2021 18h31

Foto: Divulgação

Julia Luma
(Jornal de Brasília / Agência de Notícias UniCEUB)

Museu de Arte de Brasília (MAB) foi criado pelo governo da capital em 1985, mas estava fechado desde 2007 por problemas estruturais e falta de verba para as reformas. Mas neste ano de 2021 o museu reabriu suas portas. A inauguração era para ser no dia 21 de Abril, dia do aniversário de Brasília, mas com todas as medidas da Covid-19, acabou que o espaço só foi começar a receber visitas no final de agosto de 2021, mas muitos brasilienses ainda não conhecem o lugar.

Em uma visita ao museu no início deste mês de outubro, foi observado a estrutura novíssima do ambiente que passou por diversas reformas e está mais moderno do que nunca. O local recebeu 12 novas esculturas de artistas brasilienses. Segundo Marcelo Gonczarwoska, gerente do MAB, eles prezaram por fazer uma seleção de apenas obras de artistas locais, pois entendem que o papel do museu é contar a história da arte de Brasília. Ao chegar o público já se impressiona com uma enorme escultura de Cirílo Quartim, chamada “Prosa de Observatório”.

As esculturas ficam distribuídas entre os jardins, os pilotis e o hall do edifício. Lá dentro pode-se observar mais obras ainda, contendo esculturas, quadros pintados e fotografias. A reforma e abertura das portas só veio nesse ano de 2021, mas a história do museu é antiga e cheia de acontecimentos históricos.

História

Às margens do Lago Paranoá, no Setor de Hotéis e Turismo Norte, o Museu de Arte de Brasília (MAB) nasceu praticamente junto com Brasília. Inaugurado em 1961, um dos espaços culturais mais charmosos da capital, que serviu de sala para o Brasília Palace Hotel, para o clube das Forças Armadas e até para um casarão do samba da década de 70. Só em 1985 virou galeria de um acervo de obras raras, antigamente frequentado pela elite
da capital.

O projeto foi assinado pelo arquiteto Oscar Niemeyer e por Joaquim Cardozo. E o projeto arquitetônico foi de um jovem alagoano chamado Abel Carnauba Accioly, na época funcionário da Novacap como desenhista técnico. A importância do MAB para a cidade é enorme e, tanto pelo seu peso histórico, quanto pela riqueza do acervo composto por mais de 1.300 peças de artistas conhecidos mundo a fora.

Círilo Quartim “Prosa de Observatório” 2006, Metal, fibra de vidro e esmalte sintético.

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