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Brasília

Cartão de vacina é mais um incentivo para retorno responsável do setor de eventos

Uma série de alterações de protocolos faz parte de várias mudanças previstas no Decreto n° 42.525/2021

Redação Jornal de Brasília

24/11/2021 15h36

Por Amanda Karolyne
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O Diário Oficial do Distrito Federal nesta quarta-feira, 23, apresentou um novo decreto que prevê a obrigatoriedade de apresentação da carteirinha de vacinação para ingresso em eventos. A apresentação apenas do teste de RT-PCR negativo não será mais possível. Com 74% da população vacinada e apta à imunização, e com o índice de transmissão de 0,76%, o novo decreto modifica as regras de prevenção contra a Covid-19.

Uma série de alterações de protocolos faz parte de várias mudanças previstas no Decreto n° 42.525/2021. O uso de máscara em ambientes fechados, utilização de álcool gel, higienização de ambientes, e distanciamento social – esse último, agora, reduzido de dois metros para um metro, são as regras gerais que continuam em uso. Uma alteração incluída no decreto, foi a do fim da obrigatoriedade de limite de 50% da capacidade de público em cinemas, teatros, circos, competições esportivas, casas de festas, eventos cívicos, corporativos e/ou gastronômicos, feiras, exposições, shows e festivais. Cada estabelecimento deverá limitar a capacidade, desde que respeitado o distanciamento de um metro.

De acordo com Elisson Ferreira, diretor de novos negócios da Mais Brasil Eventos, o decreto é fundamental porque se percebe que a vacinação segue avançando. “Já temos total condição de realizar shows, festas e eventos, principalmente seguindo os protocolos sanitários que estão sendo seguidos, então a partir do momento que você tem num evento pessoas vacinadas, você se utiliza disso de uma forma ainda mais responsável para realizar esse evento”, destaca.

Ele lembra a importância de lembrar que o decreto já está sendo utilizado em outros Estados, com a exigência do cartão de vacinação ou do aplicativo para entrar nos eventos. “Já estamos observando uma diminuição drástica com relação ao número de casos no Brasil e ao número de mortes, principalmente por conta da vacinação. Então o setor de eventos é um setor que fortalece o desejo da vacinação, porque a partir do momento que você cobra ali a vacinação no seu evento, você faz com que as pessoas tenham mais interesse em vacinar”, cita.

Ele ressalta que o setor de eventos abrange mais de 560 mil empresas no Brasil inteiro. De acordo com ele, são aproximadamente 2 milhões de microempreendedores individuais. “A gente gera quase 3 milhões e meio de empregos diretos e indiretos, e foi o principal setor afetado pela pandemia e aos poucos a gente está retornando com muita responsabilidade”, afirma.

Ele lembra que toda a área de eventos movimenta cerca de quase R $3 bilhões de reais de massa salarial, que representa 4,32% do PIB do Brasil. “Então é uma área que precisa retornar, e mais do que retornar, manter os protocolos sanitários para que retornemos de forma coerente e responsável e levando a população um pouco de entretenimento e lazer”, completa.

Rio Grande do Sul, Amazonas, Pará, Pernambuco e Espírito Santo são os estados que exigem o que é considerado como “passaporte da vacina”. O estado de Santa Catarina, aderiu a um tipo de passaporte válido apenas para os eventos.

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