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Fifa investiga por que chef do bife de ouro estava na comemoração argentina

De acordo com regras da entidade máxima do futebol, só campeões do mundo e os chefes de estado podem tocar na taça

FolhaPress

22/12/2022 20h48

Foto: Reprodução/redes sociais

A Fifa investiga as razões pelas quais o chef turco Nusret Gökçe, conhecido como Salt Bae, teve acesso ao campo depois da vitória nos pênaltis da Argentina sobre a França na final da Copa do Mundo do Qatar, no último domingo (18).

Salt Bae apareceu nas comemorações dos argentinos e tirou selfies com vários dos jogadores. Foi fotografado, inclusive, tocando no troféu do Mundial.

De acordo com regras da entidade máxima do futebol, só campeões do mundo e os chefes de estado podem tocar na taça.

Um porta-voz da Fifa disse ao canal a cabo britânico Sky News que o chef não tinha autorização para entrar no campo e que a entidade “está investigando como indivíduos obtiveram acesso indevido ao campo após a cerimônia de encerramento no estádio de Lusail no dia 18 de dezembro”, além de afirmar que “as medidas internas apropriadas serão tomadas.”

A presença do chef turco causou revolta nas redes sociais, com internautas afirmando que era um absurdo o chefe-celebridade ter tocado no troféu.

Há uma filmagem, inclusive, na qual Lionel Messi aparenta estar desconfortável ante a insistência do turco em tirar uma foto com ele.

Também de acordo com a Sky News, Salt Bae seguia o presidente da Fifa, Gianni Infantino, até a tarde desta quinta (22). Agora, ele deixou de fazê-lo. O chef não tem ligações formais ou relações comerciais com a Fifa.

O turco é dono da rede de restaurantes Nusr-Et e ganhou o apelido por causa da forma peculiar como costuma colocar sal nos bifes servidos em sua rede.

Foi na unidade de Doha do Nusr-Et que jogadores brasileiros comeram o bife folhado a ouro durante o Mundial. A iguaria custa cerca de R$ 3.300 e a visita, também, causou polêmica nas redes sociais. Mundial a parte, a rede de Salt Bae é frequentada por chefes de estado, artistas e atletas.

A regra que controla quem pode tocar no troféu, entretanto, nem sempre é seguida. Em 1994, por exemplo, o treinador Carlos Alberto Parreira, com a taça nas mãos, desfilou pelo gramado do estádio Rose Bowl, em Pasadena, falando várias vezes aos torcedores próximos: “Pode tocar que ela é nossa.”

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