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Política & Poder

Waldir Maranhão joga para permanecer no lugar de Eduardo Cunha.

Arquivo Geral

08/07/2016 22h48

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Eduardo Brito
editor executivo do Jornal de Brasília
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Embora saiba que não tem condições de se eleger para o cargo, o presidente em exercício da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão, aposta no tapetão para permanecer no cargo até depois da votação do impeachment de Dilma Rousseff no Senado. Foi por isso que ele tratorou a proposta dos líderes da maioria das bancadas para eleger um novo presidente da Câmara até terça-feira (12).

Com a eleição marcada por ele na quinta-feira (14), basta um movimento dele próprio para impedir que a eleição ocorra nesse dia. Ele pode, por exemplo, alegar que o quorum está baixo. Em seguida a Câmara dos Deputados entra em recesso, e já no começo de agosto, haverá a turbulência da votação do impedimento da presidente afastada Dilma no Senado, primeiro na comissão, e depois no plenário. Com isso, sem ter votos, Waldir Maranhão fica indefinidamente na presidência da Câmara.

Mas Maranhão não está sozinho nisto, ele nomeou o novo secretário da mesa, o principal assessor da liderança do DEM, por sua vez, muito próxima aos tucanos. Nem o DEM, nem o PSDB, tem condições de eleger o próximo presidente da Câmara.

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