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Política & Poder

Randolfe defende que PSOL e Rede apoiem Haddad para o governo de SP

O PSOL lançou Guilherme Boulos como pré-candidato em São Paulo. “A decisão final será do PSOL, que é a legenda majoritária em São Paulo”, afirma ele

FolhaPress

14/03/2022 14h57

Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Mônica Bergamo

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que integra a coordenação da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, defende que a federação que uniu o PSOL e a Rede, ao qual é filiado, apoie Fernando Haddad para o governo de São Paulo.

O PSOL lançou Guilherme Boulos como pré-candidato em São Paulo. “A decisão final será do PSOL, que é a legenda majoritária em São Paulo”, afirma ele. “Mas eu advogo -e, mais do que isso, trabalho por um acordo para que apoiemos Haddad”, segue.

“Eu não posso pregar uma união nacional em torno da candidatura de Lula para combater o bolsonarismo e o fascismo e não pensar que seria bom que isso também ocorresse no principal estado do país, que é São Paulo”, diz Randolfe.

O senador afirma que tem conversado tanto com Haddad quanto com Boulos, além de outras lideranças. Em sua visão, o acordo em torno do petista poderia ser viabilizado caso o PT garantisse a presença do PSOL na chapa paulista, ou indicando o vice ou o candidato ao Senado.

Neste desenho, Boulos poderia ser candidato a deputado federal, puxando uma tal quantidade de votos que permitiria, segundo Randolfe, fazer a bancada do partido no estado saltar de três para até oito parlamentares. “Seria algo decisivo”, afirma o senador.

Ele diz ainda que a federação teria excelentes nomes para indicar como vice de Haddad. E cita o presidente nacional do PSOL, Juliano Rodrigues, e a apresentadora Bela Gil, que tem intensa militância a favor da preservação do meio ambiente e da alimentação saudável.

Setores do PT também desejam um acordo nesses termos, com mais um detalhe: o partido se comprometeria a apoiar a candidatura de Boulos pra prefeito de São Paulo em 2024. “É sempre bom repetir: a minha percepção é de que um acordo é possível. Mas a decisão será do PSOL”, finaliza Randolfe.

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