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Política & Poder

Moraes solta 4 suspeitos de fraudar cartão de vacina de Bolsonaro e aliados

Todos eles estavam presos há mais de quatro meses, desde 3 de maio. Eles foram alvos da operação Venire, da Polícia Federal

Redação Jornal de Brasília

19/09/2023 19h41

Foto: Banco de imagens

PAULO ROBERTO NETTO E RAFAEL NEVES
BRASÍLIA, DF, E SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), mandou soltar nesta terça-feira (19) quatro suspeitos de fraude nos cartões de vacinação de Jair Bolsonaro (PL) e de familiares e aliados do ex-presidente.

Moraes mandou soltar dois ex-ajudantes de Bolsonaro e mais duas pessoas: o sargento Luis Marcos dos Reis e o capitão Sérgio Cordeiro, que eram da equipe do ex-presidente, além do ex-major Ailton Barros e de João Carlos de Sousa Brecha, ex-secretário municipal de governo de Duque de Caxias (RJ).

Todos eles estavam presos há mais de quatro meses, desde 3 de maio. Eles foram alvos da operação Venire, da Polícia Federal. Na ocasião, a PF também prendeu o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e fez buscas na casa do ex-presidente em Brasília.

Outros dois presos nessa operação já tinham sido soltos: além de Cid, Moraes também já havia liberado o ex-policial militar Max Guilherme Machado de Moura, outro ex-assessor de Bolsonaro.

Segundo o magistrado, as prisões não são mais necessárias. Isso porque a PF já encerrou suas diligências e, dessa forma, a liberdade dos quatro suspeitos não pode mais atrapalhar as investigações.

O ministro cancelou o passaporte e suspendeu o porte de arma dos investigados. Além disso, todos eles terão de usar tornozeleira eletrônica, ficam proibidos de usar redes sociais e de se comunicar com outros envolvidos no caso.

“No atual momento procedimental, o encerramento de inúmeras diligências realizadas pela Polícia Federal e a oitiva do investigado, por mais de 1 vez e após ser decretada sua incomunicabilidade com os demais investigados, apontam a desnecessidade da manutenção da prisão preventiva”, conclui o membro do Supremo na decisão de soltura dos investigados.

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