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Política & Poder

Governo Lula assina contratos do primeiro leilão de linhas de transmissão de 2023

O evento contou com a participação do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira

Redação Jornal de Brasília

27/09/2023 18h29

Foto: Agência Brasil

RENATO MACHADO E MARIANNA HOLANDA
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou nesta quarta-feira (27) os primeiros contratos de concessão para linhas de transmissão da atual gestão. Os atos foram assinados em cerimônia no Palácio do Planalto.

O evento contou com a participação do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira.

A cerimônia figurava na agenda de Lula, mas ele acabou não comparecendo por atrasos em outras reuniões. O presidente recebeu o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), para tratar das inundações no estado.

O megaleilão das linhas de transmissão ocorreu no fim de junho deste ano, na B3, em São Paulo. O resultado foi um deságio médio de 51% sobre as receitais anuais previstas. Houve sete vencedores.

Foram licitados nove lotes de concessões para construção e manutenção de 6.184 quilômetros de linhas de transmissão (linhões) e 400 MVA (megavolt-ampéres) em capacidade de transformação de subestações. Os investimentos totais previstos são de R$ 15,7 bilhões.

O governo federal informou que serão criados cerca de 60 mil empregos diretos e indiretos. No total, serão construídos 33 empreendimentos em seis estados brasileiros: Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro e Sergipe.

O prazo para operação comercial dos empreendimentos varia de 36 a 66 meses, para concessões por 30 anos. Esse prazo passa a contar a partir da assinatura dos contratos.

“O leilão é resultado de um esforço contínuo e perene do planejamento centralizado da expansão da transmissão, conduzido pelo Ministério de Minas e Energia com suporte especializado da Empresa de Pesquisa Energética, que conduz os estudos e recomendações técnicas”, afirmou o governo em nota.

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