O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou, nesta segunda-feira (14), que assinou a demissão dos três policiais rodoviários federais acusados de assassinar Genivaldo de Jesus, em 25 de maio de 2022.
Na data, os agentes William Noia, Kleber Freitas e Paulo Rodolpho prenderam a vítima no porta-malas da viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o forçaram a inalar gás lacrimogêneo. Genivaldo foi abordado por não estar usando capacete enquanto pilotava uma moto. O caso ocorreu na BR-101, em Umbaúba, Sergipe.
“Estou assinando a demissão de 3 policiais rodoviários federais que, em 2022, causaram ilegalmente a morte do Sr. Genivaldo, em Sergipe, quando da execução de fiscalização de trânsito”, escreveu o ministro.
Na época, vídeos da ação circularam a internet e, três dias após o crime, o escritório da ONU para Direitos Humanos na América do Sul pediu agilidade na investigação. “Determinei a revisão da doutrina e dos manuais de procedimentos da Polícia Rodoviária Federal, para aprimorar tais instrumentos, eliminando eventuais falhas e lacunas”, finalizou o chefe da pasta.