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Política & Poder

Bolsonaro defende aprovação de excludente de ilicitude em evento oficial

“Não queremos carta branca para matar, queremos direito de não morrer”, disse Bolsonaro no evento de hoje

Redação Jornal de Brasília

25/11/2021 16h50

Foto: Adriano Machado/Reuters

O presidente Jair Bolsonaro defendeu nesta quinta-feira, 25, a aprovação do chamado excludente de ilicitude, medida que pode livrar agentes de segurança da responsabilização de eventuais crimes cometidos em operações.

“Não pode o policial terminar a missão e no dia seguinte receber visita do oficial de Justiça. Se a gente aprovar isso um dia, se o Braga Netto (ministro da Defesa) autorizar, eu boto a farda e vou à luta. É a maneira que temos de melhorar o Brasil”, afirmou Bolsonaro em cerimônia no Ministério da Justiça. “Me dá excludente de ilicitude que a gente vai para GLO Operações de Garantia de Lei e da Ordem”, acrescentou.

Com apoio do ex-ministro da Justiça Sergio Moro, hoje pré-candidato ao Palácio do Planalto pelo Podemos, o governo tentou aprovar em 2019 a lei do chamado excludente de ilicitude, uma espécie de “perdão” a agentes de segurança pública que matem em confronto. Mas a iniciativa, criticada por especialistas, não prosperou.

“Não queremos carta branca para matar, queremos direito de não morrer”, disse Bolsonaro no evento de hoje. “Pode ter certeza que, com isso, vai diminuir e muito a violência no Brasil”. Na cerimônia no Palácio da Justiça, o governo selou a entrega de R$ 73 milhões em equipamentos a policiais no Programa Nacional de Segurança nas Fronteiras e Divisas (VIGIA), como viaturas, óculos de visão noturna, e placas de proteção balística.

Estadão Conteúdo

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