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Política & Poder

Após país atingir 700 mil mortes por Covid, Saúde diz que não pode mais incorrer em erro

O Ministério da Saúde afirmou na tarde desta terça-feira (28) que a sua prioridade é aumentar a cobertura vacinal contra Covid

FolhaPress

28/03/2023 17h13

Foto: AFP

São Paulo, SP

O Ministério da Saúde afirmou na tarde desta terça-feira (28) que a sua prioridade é aumentar a cobertura vacinal contra Covid. O anúncio foi feito pouco depois após a divulgação de dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) que mostram que o país atingiu, na semana passada, a marca de 700.239 mortes pela doença.


A titular da pasta, Nísia Trindade, afirmou por meio de nota que o momento é de “mobilização nacional” em prol da vacina.


“Nesse momento, estamos vacinando com a dose de reforço contra a Covid-19. Temos que olhar para o passado, mas, ao mesmo tempo, afirmar que o Ministério da Saúde não pode mais incorrer em erro de não coordenar, de não cuidar, de não tratar”, disse.


O ministério é responsável por campanhas para mais um reforço da vacinação, agora com a vacina bivalente, que traz maior proteção contra a variante ômicron. É essa cepa a responsável pela maior parte dos casos no Brasil e no mundo.


Segundo o ministério, já foram mais de 6 milhões de doses bivalentes aplicadas. O modelo não é destinado para todos, mas somente para o público com maior risco de desenvolver quadros graves pela infecção causada pelo Sars-CoV-2.


Além da vacina bivalente, o ministério busca aumentar a cobertura com a monovalente, destinado para a população em geral.


O ministério ressalta que a vacinação é a principal ferramenta para evitar mortes e gravidades por Covid. Pesquisas científicas, inclusive aquelas utilizadas para autorizar o uso dos imunizantes no Brasil, concluíram a eficácia e segurança dos fármacos.


O Brasil chegou, na semana passada, ao acumulado de 700.239 mortos por Covid-19, segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).


O marco traz uma mudança no perfil da mortalidade pela doença em comparação a outros períodos, com maior proporção de óbitos agora em pessoas acima de 80 anos e imunossuprimidas, por exemplo.

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