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Zelensky diz que convidou Macron à Ucrânia para ver por si mesmo o ‘genocídio’

O presidente Zelensky disse que convidou Macron para visitar a Ucrânia para ver por si mesmo que as forças russas estão cometendo “genocídio”

Redação Jornal de Brasília

17/04/2022 15h04

Foto: Reprodução

O presidente ucraniano Volodimir Zelensky disse que convidou Emmanuel Macron para visitar a Ucrânia para ver por si mesmo que as forças russas estão cometendo “genocídio”, um termo que seu colega francês até agora se recusou a usar.

“Sobre Emmanuel, falei com ele”, disse Zelensky em entrevista ao canal americano CNN na sexta-feira e transmitido neste domingo (17).

“Acho que ele quer garantir que a Rússia se engaje em um diálogo”, opinou, para explicar a recusa do líder francês em denunciar um “genocídio” das tropas russas invadindo a Ucrânia, ao contrário da posição do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

O presidente ucraniano inicialmente considerou essa recusa “muito dolorosa” na quarta-feira.

“Eu disse a ele que queria que ele entendesse que isso não é uma guerra, nada mais é do que genocídio. Eu o convidei para vir quando tiver uma chance”, disse Zelensky à CNN. “Ele virá e verá, e tenho certeza de que entenderá”, acrescentou.

Macron, em plena campanha para sua reeleição nas eleições presidenciais do próximo domingo na França, explicou na quinta-feira que a palavra “genocídio” deve, em sua opinião, ser “qualificada por advogados, não por políticos” e que “escaladas verbais” não ajudam a Ucrânia.

Em sua entrevista transmitida neste domingo, o presidente ucraniano também expressou seu desejo de ser visitado por Biden, que esta semana declarou que as forças russas estavam cometendo “genocídio”.

“Acho que ele virá… mas a decisão depende dele, claro, depende da situação de segurança”, disse ele. “Mas acho que ele é o governante dos Estados Unidos e é por isso que ele deveria vir e ver”, explicou.

O governo dos Estados Unidos está considerando enviar um enviado a Kiev, mas a Casa Branca descartou por enquanto a viagem do próprio presidente, uma viagem que seria de alto risco em meio ao conflito.

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