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Macron: Contraofensiva ucraniana começou há vários dias e foi planejada por semanas

Os líderes de França, Alemanha e Polônia se reuniram em Paris nesta segunda-feira, 12, para conversas com foco no apoio militar à contraofensiva da Ucrânia

Redação Jornal de Brasília

12/06/2023 18h06

Os líderes de França, Alemanha e Polônia se reuniram em Paris nesta segunda-feira, 12, para conversas com foco no apoio militar à contraofensiva da Ucrânia e futuras garantias de segurança a serem dadas ao país, antes da cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em julho. O presidente francês Emmanuel Macron disse que “a contraofensiva ucraniana começou há vários dias”, em uma entrevista coletiva conjunta com o chanceler alemão Olaf Scholz e o presidente polonês Andrzej Duda.

Em uma demonstração de união, os três líderes insistiram que continuariam a apoiar a Ucrânia pelo tempo que fosse necessário. “Esta ofensiva está programada para ser implantada ao longo de várias semanas, se não meses. Fizemos de tudo para ajudá-los, dentro dos limites que estabelecemos no início do conflito”, disse Macron. Ele prometeu continuar entregando armas, munições e veículos blindados “nos próximos dias e semanas”. A França quer que a contraofensiva “seja o mais bem-sucedida possível para poder lançar uma fase de negociação (com a Rússia) nas condições certas”, disse Macron.

Os três líderes se recusaram a dar detalhes sobre as futuras garantias de segurança para a Ucrânia a longo prazo. “É hora de Putin finalmente reconhecer que seu plano falhou, que ele pôs fim à guerra depois de quase 16 meses com centenas de milhares de mortos, milhões de feridos e ainda mais refugiados”, disse Scholz. “Que ele está retirando tropas e está finalmente pronto para conversas sérias sobre uma paz justa”, acrescentou.

As garantias de segurança fazem parte das negociações em andamento entre os líderes da Otan para garantir que a Ucrânia não volte a ser atacada pela Rússia quando a guerra terminar. A questão estará na agenda de uma cúpula da Otan em Vilnius, na Lituânia, no próximo mês.

Estadão conteúdo

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