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Alemã sequestrada em Israel durante rave está viva, diz jornal

Segundo a publicação, Shani Louk, uma jovem de 22 anos, está em estado crítico em um hospital na Faixa de Gaza

Redação Jornal de Brasília

10/10/2023 17h33

Foto: Reprodução

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

A alemã que foi identificada pela família em vídeo que circulou nas redes sociais sendo agredida por homens armados supostamente do Hamas foi encontrada viva, afirma o jornal alemão Bild.

Segundo a publicação, Shani Louk, uma jovem de 22 anos, está em estado crítico em um hospital na Faixa de Gaza.

“Agora temos evidências de que Shani está viva, mas tem um grave ferimento na cabeça e está em estado crítico. Cada minuto importa”, afirmou a mãe da jovem, Ricarda Louk, segundo a publicação.

O vídeo da jovem de 22 anos a mostra inconsciente e seminua na parte de trás de uma caminhonete. Ela é agredida por homens que, acredita-se, fazem parte do Hamas. Um dos homens puxa seu cabelo, e o outro, que parece ser um adolescente, cospe em sua cabeça. Eles gritam “Allahu Akbar” (Alá é grande, em árabe).

O vídeo circulou nas redes sociais durante o fim de semana, quando a família da vítima a reconheceu.
Shani teria sido uma entre as dezenas de sequestrados pelo Hamas desde a onda de ataques terroristas contra Israel iniciada neste sábado (7).

A mãe de Shani afirmou ao site da revista alemã Der Spiegel que a reconheceu depois que um ex-namorado compartilhou o vídeo.

Segundo Ricarda, a filha estava em uma rave com amigos mexicanos próximo à Faixa de Gaza e disse que tentaria se refugiar em um bunker quando os ataques começaram.

Os terroristas invadiram a festa ainda na manhã de sábado. Segundo testemunhas, eles atacaram com metralhadoras e granadas, com o objetivo de matar o maior número possível de pessoas. Ao menos 260 pessoas morreram, outras foram feridas e sequestradas.

Ricarda pede ajuda às autoridades alemãs para que tirem a filha da região em conflito.

Richard Hecht, porta-voz dos militares de Israel, afirmou à rede americana CNN que pessoas foram capturadas pelo Hamas para servir de escudo humano nos ataques.

A própria facção afirmou que ataques de Israel poderiam representar ameaça aos reféns. Segundo o Hamas, oficiais do Exército também foram sequestrados.

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