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Economia

Por desoneração, Fazenda exige nova fonte de receita

O secretário de Política Econômica da pasta, Guilherme Mello, afirma que o sucesso da nova política para a folha determinará a ampliação dos setores

Redação Jornal de Brasília

05/02/2024 22h31

Atualizada 06/02/2024 5h23

Brasília (DF), 03/10/2023 – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa do lançamento do Programa de Integridade, no ministério. A proposta visa a prevenção, detecção e remediação de fraudes e atos de corrupção. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Brasília, 05 – O Ministério da Fazenda está disposto a negociar o novo modelo de desoneração da folha de pagamentos com o Congresso, desde que alguma medida compense o gasto tributário, fundamental para perseguir a meta de déficit zero em 2024.

O secretário de Política Econômica da pasta, Guilherme Mello, afirma que o sucesso da nova política para a folha determinará a ampliação dos setores beneficiados.

Mello afirma que a equipe econômica não se opõe a negociar o modelo de desoneração, que pode até custar mais do que os R$ 6 bilhões da proposta da Fazenda, se aproximando dos R$ 9 bilhões da política atual.

“É possível? É. Desde que você encontre outra fonte de receita. Para nós, o mais fundamental é que o princípio da neutralidade fiscal desse benefício seja respeitado”, disse.

No fim de 2023, o governo enviou ao Congresso medida provisória revogando a lei que havia prorrogado o atual modelo de desoneração até 2027 para 17 setores, pelo qual há substituição da contribuição previdenciária por um porcentual fixo do faturamento, o que gerou desconforto entre os parlamentares.

 

Estadão Conteúdo

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