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Economia

Moedas: dólar sobe, com indicadores dos EUA e da China, e euro recua com menor inflação

Segundo o Bannockburn, o dólar está tendo “um de seus melhores dias deste mês”, com provável demanda pela moeda aquecida

Redação Jornal de Brasília

30/11/2023 18h54

Foto: reprodução/ Unsplash

O dólar operou em alta nesta quinta-feira, 30, com avanço do núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos e seguindo dados aquém do esperado na China. No caso do euro, indicadores da economia local enfraqueceram a moeda, incluindo uma inflação menor que o esperado, que reforçou perspectivas de menor aperto monetário.

No fim da tarde de Nova York, o índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, subiu 0,71%, aos 103,497 pontos, mas teve queda mensal de 2,97%. Ao fim da tarde, o dólar subia a 148,27 ienes, o euro recuava a US$ 1,0883 e a libra tinha baixa a US$ 1,2620.

Segundo o Bannockburn, o dólar está tendo “um de seus melhores dias deste mês”, com provável demanda pela moeda aquecida devido ao índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) “decepcionante” da China, além da revisão do Produto Interno Bruto (PIB) da França, que apontou contração da economia no terceiro trimestre e o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro mais fraco que o esperado.

Ademais, os dados da zona do euro e da França também foram motivo de pressão para o euro, que não foi apoiada pelo avanço além do esperado das vendas de varejo da Alemanha.

O dólar ainda chegou a ganhar mais fôlego logo após a divulgação do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), renda pessoal e gastos com consumo dos Estados Unidos. Entretanto, a Capital Economics avalia que, apesar da leve recuperação do dólar nos últimos dias, a moeda teve grande desvalorização em novembro na comparação mensal com outubro, o que deve beneficiar particularmente o iene. “Com as expectativas das taxas de juro caindo de forma decisiva nos EUA e na maioria das outras grandes economias, esperamos que a recuperação da moeda japonesa (e da maioria das outras moedas asiáticas) continue”.

A consultoria britânica duvida, entretanto, que a moeda americana registre uma queda sustentada até 2024.

Entre outras moedas, o dólar canadense perdeu força na sessão e caiu ante o dólar após o PIB no terceiro trimestre do país indicar inesperada contração de 1,1% ante o segundo trimestre. Entretanto, o dólar canadense recuperou força no fim da tarde e, no horário citado, o dólar caía a 1,3574 dólar canadense, de 1,3598 dólar canadense no fim da tarde de ontem.

Já a lira turca subia ante o dólar, após o PIB do país avançar levemente acima do esperado, na comparação anual do terceiro trimestre. No horário, o dólar caía a 28,8636 liras turcas, ante 28,9250 liras turcas da tarde de ontem.

Estadão Conteúdo

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