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Economia

Guedes: Podemos emergir como potência digital, energética, alimentar e ambiental

Guedes afirmou que tem sentido no exterior uma “mudança completa” do posicionamento em relação ao Brasil, com uma visão mais favorável ao País

Redação Jornal de Brasília

08/09/2022 18h30

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, repetiu nesta quinta-feira, 8, que a pandemia de covid-19 e a guerra na Ucrânia levaram a uma desorganização generalizada das cadeias produtivas globais, gerando oportunidades para o Brasil na saída dessas crises.

“É um momento crítico para a economia brasileira, e o setor automotivo é exemplo importante da oportunidade que o Brasil na reconfiguração das cadeias produtivas globais. Ninguém mais vai investir muito longe, é um requisito logístico dos Estados Unidos e da Europa. Uma segunda exigência é ser (um país) amigo”, reafirmou, em palestra na #ABX22 – Automotive Business Experience.

Guedes afirmou que tem sentido no exterior uma “mudança completa” do posicionamento em relação ao Brasil, com uma visão mais favorável ao País. “O Brasil tem uma oportunidade histórica de emergir como o país de grandes recursos que é – como potência digital, energética, alimentar e ambiental”, afirmou. “O Brasil está no caminho da prosperidade”, repetiu.

Pandemia

Guedes criticou o dirigismo estatal e argumentou novamente que o setor privado é que possui a inteligência, os recursos e a capacidade de promover inovações na economia.

“Não é um ministro do Planejamento que vai criar isso. É um farsante o ministro que disser que vai desenhar todo o futuro da infraestrutura, da indústria automobilística, da agricultura, da educação” afirmou.

Guedes avaliou que cada setor produtivo do País teve a política de crédito adequada para suas características durante a pandemia “No caso da indústria automobilística, eram garantias da matriz; no setor aéreo, eram debêntures conversíveis em ações; no setor de geração e distribuição de energia, a garantia eram os próprios recebíveis. Cada setor nos fornecia essa inteligência e conversávamos com os bancos”, relatou.

Estadão Conteúdo

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