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Economia

Formação Bruta de Capital Fixo sobe 4,8% no 2º trimestre ante 1º tri, diz IBGE

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) subiu 4,8% no segundo trimestre de 2022 ante o primeiro trimestre, os dados foram divulgados pelo IBGE

Redação Jornal de Brasília

01/09/2022 10h42

Foto: Adriana Foffetti/Ato Press/Estadão Conteúdo

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) subiu 4,8% no segundo trimestre de 2022 ante o primeiro trimestre. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que anunciou nesta quinta-feira os resultados das Contas Nacionais Trimestrais.

Na comparação com o segundo trimestre de 2021, a FBCF mostrou alta de 1,5%. Conforme o instituto, a taxa de investimento (FBCF/PIB) do segundo trimestre de 2022 ficou em 18,7%.

A alta do indicador na margem, informou o IBGE, é a maior desde o primeiro trimestre de 2021, quando a FBCF avançou 8%.

Exportações e importações

As exportações diminuíram 2,5% no segundo trimestre de 2022 ante o primeiro trimestre de 2022, conforme o IBGE. Na comparação com o segundo trimestre de 2021, as exportações mostraram queda de 4,8%.

As importações contabilizadas no PIB, por sua vez, subiram 7,6% no segundo trimestre de 2022 ante o primeiro trimestre de 2022. Essa alta, informou o IBGE, é a maior desde o 1º trimestre de 2021 (11,9%). Na comparação com o segundo trimestre de 2021, as importações mostraram queda de 1,1%.

A contabilidade das exportações e importações no PIB é diferente da realizada para a elaboração da balança comercial. No PIB, entram bens e serviços, e as variações porcentuais divulgadas dizem respeito ao volume. Já na balança comercial, entram somente bens, e o registro é feito em valores, com grande influência dos preços.

Taxa de poupança

O IBGE informou que mais uma vez não divulgará os resultados da taxa de poupança por conta da ausência de informações que deveriam ter sido divulgados pelo Banco Central. Além da taxa de poupança, a falta de dados também inviabilizou a divulgação da capacidade ou necessidade de financiamento do País.

Os dados já não tinham sido publicados para o primeiro trimestre de 2022, e não chegaram a tempo da divulgação referente ao segundo trimestre.

“As Contas Econômicas Integradas e a Conta Financeira não serão divulgadas no segundo trimestre de 2022. O Balanço de Pagamentos, que é uma das fontes principais para sua elaboração, não foi publicado pelo Banco Central do Brasil com dados relativos ao mês de junho até o fechamento desta divulgação. A taxa de poupança é calculada a partir das Contas Econômicas Integradas e, por consequência, também não está sendo divulgada nesta edição”, explicou o IBGE, em nota.

Segundo Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, o instituto espera receber todos os dados do Banco Central em atraso a tempo da próxima divulgação das Contas Nacionais Trimestrais, referentes ao terceiro trimestre de 2022.

Na divulgação referente ao terceiro trimestre, as informações do PIB trimestral já divulgadas anteriormente passam por uma revisão maior para incorporar também dados de pesquisas estruturais do IBGE.

Estadão Conteúdo

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