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Brasil

Ministério avaliará situação da população carcerária

Em nota, o ministro informou que o trabalho se dará em parceria com a Defensoria Pública da União (DPU)

Redação Jornal de Brasília

26/07/2023 14h26

Foto: Agência Brasil

O Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDFC) está montando uma caravana para percorrer o país e avaliar a situação da população carcerária em presídios e unidades do sistema socioeducativo.

A Caravana dos Direitos Humanos deve iniciar os trabalhos na segunda quinzena de agosto. “Nós temos que olhar para a situação do país em relação a como nós temos um sistema prisional que viola sistematicamente os direitos humanos”, afirmou o titular a pasta, ministro Silvio Almeida.

Em nota, o ministro informou que o trabalho se dará em parceria com a Defensoria Pública da União (DPU). “Nossa intenção da parceria com a Defensoria Pública da União, sob a batuta do governo federal, é fazer com que possamos melhorar as condições dessa parcela da população brasileira que são cidadãos e que têm sofrido muito.”

Ele acrescenta a ação tem dois critérios prioritários: a prevenção e o combate à tortura; e o bom funcionamento das unidades socioeducativas.

As caravanas serão organizadas pelo MDHC em parceria com a sociedade civil, instituições públicas e órgãos do sistema de prevenção e combate à tortura. O foco é avaliar situações como superlotação e as condições de presídios e unidades do sistema socioeducativo de todo o país.

Segundo o ministério, a ação contém três eixos de atuação. “Inicialmente priorizará unidades de privação de liberdade consideradas pela Corte Interamericana de Direitos Humanos em situação de extrema gravidade e urgência devido a condições humanitárias, de infraestrutura e de atenção à saúde física e psicológica de pessoas presas”.

O segundo eixo abrange parcerias com a sociedade civil para apuração de denúncias de prisões ilegais e arbitrárias. Já o terceiro eixo do envolve a mobilização de atores do Sistema de Prevenção e Combate à Tortura.

Entre as entidades que integram esse grupo estão defensorias, Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e defensorias públicas. O objetivo é unir esforços em uma rede de atuação em defesa dos direitos das pessoas em situação prisional.

As informações são da Agência Brasil

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