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Lula e presidentes do STF e do Congresso participam de ato pela democracia

Na data, um grupo de contrários ao governo do então recém-eleito Lula invadiu e destruiu as sedes do Congresso Nacional e do STF e o Palácio do Planalto

Geovanna Bispo

08/01/2024 16h11

Foto: Agência Câmara

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os presidentes do Congresso Nacional, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, participaram, nesta segunda-feira (08), do ato em defesa da democracia que marca um ano dos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023. O presidente da Câmara dos Deputados, o deputado Arthur Lira (PP-AL), não compareceu à solenidade.

Durante fala, Lula afirmou que, caso o golpe tivesse acontecido, o Brasil estaria vivendo o “caos”. “Se a tentativa de golpe fosse bem-sucedida, muito mais do que vidraças, móveis, obras de arte e objetos históricos teriam sido roubados ou destruídos. A vontade soberana do povo brasileiro, expressa nas urnas, teria sido roubada. E a democracia, destruída. A esta altura, o Brasil estaria mergulhado no caos econômico e social. O combate à fome e às desigualdades teria voltado à estaca zero”, disse.

A solenidade começou às 15h, no Salão Negro do Congresso Nacional. Além de Lula, Barroso e Pacheco, também estão presentes o procurador-geral da República, Paulo Gonet, o ministro do STF e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, comandantes das Forças Armadas, governadores, parlamentares e ministros de governo.

Ainda em discurso, o presidente da República citou as desigualdades e afirmou que, enquanto essas ainda existirem, não haverá democracia plena. “Salvamos a democracia. Mas a democracia nunca está pronta, precisa ser construída e cuidada todos os dias. A democracia é imperfeita, porque somos humanos, e, portanto, imperfeitos. Mas temos, todas e todos, o dever de unir esforços para aperfeiçoá-la. Não haverá democracia plena enquanto persistirem as desigualdades, seja de renda, raça, gênero, orientação sexual, acesso à saúde, educação e demais serviços públicos. Aperfeiçoar a democracia é reconhecer que democracia para poucos não é democracia”, continuou.

Em dado momento, mesmo sem citá-lo nominalmente, Lula fala sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o chama de “ex-presidente golpista”. “O ex-presidente golpista pregou em campanha e seus seguidores tramaram [os atos] em suas redes sociais”, disse.

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Em discurso, Moraes defendeu a punição não apenas daqueles participaram dos atos, mas também dos incentivadores, patrocinadores e organizadores. “O fortalecimento da democracia não permite confundirmos paz e união com impunidade, apaziguamento ou esquecimento”, disse Moraes.

Na data, um grupo de contrários ao governo do então recém-eleito Lula invadiu e destruiu as sedes do Congresso Nacional e do STF e o Palácio do Planalto.

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