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Operação prende suspeito de furtar R$ 1 milhão com golpes por WhatsApp em vários estados

Uma operação da PC prendeu um homem suspeito de furtar R$ 1 milhão e ostentar vida de luxo com golpes por WhatsApp em vários estados do Brasil

Redação Jornal de Brasília

03/06/2022 11h42

Foto: Reprodução/Polícia Civil

Na quinta-feira, 02, uma operação da Polícia Civil prendeu um homem suspeito de furtar R$ 1 milhão e ostentar vida de luxo com golpes por WhatsApp em vários estados do Brasil. Ele era chefe de um grupo com mais cinco amigos de infância. Todos foram presos em Goiânia.

Os agentes apreenderam R$ 50 mil em dinheiro na casa do chefe do grupo, um carro de luxo, correntes de ouro e drogas.

Os nomes dos suspeitos não foram divulgados.

O delegado Guilherme Conde apurou que o homem levava uma vida de luxo em Goiânia, morando numa casa de dois andares e guardando grande quantia de dinheiro em casa.

“Os integrantes desse grupo eram amigos de infância. O líder recebia 25% dos ganhos obtidos com os golpes, além de vender dados pessoas das vítimas. O grupo obteve, facilmente, R$ 1 milhão com os golpes”, explicou o delegado.

A polícia identificou 13 vítimas, espalhadas por todas as regiões do país, sendo que uma moradora de Recife, Pernambuco, teve prejuízo de quase R$ 90 mil.

Ao perceber a chegada dos policiais civis, o chefe da organização fugiu pela janela, saltando muros, sendo capturado de cueca em via pública após perseguição.

Goiás tem, em média, mais de 100 golpes pela internet por dia, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP). De janeiro a abril de 2022, foram 12.839 casos registrados.

A Polícia Civil diz que um dos principais meios de evitar fraudes é adicionar a verificação em duas etapas nos aplicativos do celular.

Investigação

A investigação começou há quase um ano, quando a Polícia Civil apreendeu R$ 10 mil em dinheiro com o chefe do grupo.

Segundo a polícia, os suspeitos criavam contas bancárias em nome de “laranjas” para receber os valores transferidos pelas vítimas, os quais eram posteriormente enviados para contas pessoais.

Alguns dos presos praticaram os crimes dentro de presídio, o que não impediu os estelionatos, de acordo com a polícia.

Os suspeitos podem responder na Justiça por estelionato e formação de quadrilha. O chefe do grupo pode responder pelos dois crimes e mais o crime de lavagem de capitais.

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