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Mais mulheres denunciam que foram vítimas de gerente de posto de saúde investigado por crimes sexuais, em Anápolis

Segundo a Polícia Civil, Ramão Teixeira Gauto, de 50 anos, é investigado por estupro e importunação sexual contra colegas de trabalho

Redação Jornal de Brasília

06/04/2022 10h11

Foto: Divulgação/PC GO

Segundo a Polícia Civil, Ramão Teixeira Gauto, de 50 anos, é investigado por estupro e importunação sexual contra colegas de trabalho.

Com a investigação mais duas funcionárias denunciaram que foram vítimas de crimes sexuais pelo gerente de um posto de saúde de Anápolis, a 55 km de Goiânia. O gerente foi preso nessa manhã de terça-feira, 5, e exonerado pela prefeitura no mesmo dia.

Ao todo, quatro funcionárias da unidade já fizeram denúncias contra Ramão. Em depoimento à polícia, ele contou que teve relações com elas, mas que não forçou nenhum ato.

Em nota, a Prefeitura de Anápolis informou que a Secretaria Municipal de Saúde vai auxiliar a polícia e a Justiça em todas as demandas solicitadas para apuração dos fatos.

Denúncias

Segundo a delegada responsável pelo caso, Isabella Joy, as mulheres contaram que eram vítimas porque Ramão mandava na unidade e elas precisavam do emprego. As investigações começaram no último dia 28 de março, depois que duas funcionárias denunciaram o chefe.

“Uma chegou a pedir transferência da unidade. Uma das mulheres disse que sofreu abuso em fevereiro, já a outra, contou que estava sendo abusada desde o final do ano passado”, contou a delegada.

À polícia, uma delas disse que o homem tentou agarrá-la, tocando nas partes íntimas dela à força. Outra colega, que tem doenças mentais, disse que foi estuprada e abusada sexualmente, por aproximadamente seis vezes. Uma terceira vítima, contou que o chefe chegou a trancá-la em uma sala.

A foto do homem foi divulgada pela PC para ajudar na possibilidade de que novas vítimas e testemunhas apareçam.

Ainda de acordo com a delegada, o suspeito já foi indiciado por estupro em 2015, no Mato Grosso do Sul, mas o processo foi arquivado. Até a manhã desta quarta-feira (6), ele segue preso e à disposição da Justiça.

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