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Avião apreendido com quase 300 kg de droga no PA pertence a igreja evangélica

A congregação afirmou que não tinha conhecimento da carga, que foi colocada na aeronave de forma clandestina

FolhaPress

30/05/2023 6h56

Foto: Polícia Federal/Divulgação

Camila Zarur
Rio de Janeiro, RJ

A Igreja do Evangelho Quadrangular, do Pará, assumiu ser dona do avião apreendido com 290 kg de skunk, um tipo de maconha, no Aeroporto Internacional de Belém. O caso aconteceu no último sábado (27).


De acordo com o deputado federal Paulo Bengtson (PTB-PA), filho do líder da igreja, Josué Bengtson, um homem que prestava serviços nos hangares de aviação privada carregou o avião, o monomotor Bonanza, com a droga. À reportagem o parlamentar disse que, assim que souberam do ocorrido, os religiosos denunciaram o caso à Polícia Federal.


“Durante a noite do dia 26, o acusado entrou no recinto e carregou o avião. Fomos avisados pelos seguranças e imediatamente acionamos a PF”, disse Bengtson, que afirmou só ter tido ciência da droga depois da ação da polícia.


“Soubemos que o avião havia sido carregado durante a noite, o conteúdo da carga soubemos após acionarmos a PF e a mesma deflagrar a operação”, declarou.


O homem, que não teve a identidade revelada, foi preso em flagrante pela Polícia Federal. Ele foi autuado por tráfico interestadual de drogas. A aeronave foi apreendida, assim como o celular do preso.


Skunk é um tipo de maconha mais potente do que Cannabis normal. Segundo a PF, a carga ocupava todo o espaço que sobrava no avião, além dos assentos para um passageiro e para o piloto.


Em nota, a Igreja Quadrangular disse que está colaborando com as investigações e que tem interesse “que tudo seja esclarecido”.


De acordo com a Polícia Federal, o avião seguiria para Petrolina, cidade de Pernambuco que fica a 713 km de Recife. Os agentes, porém, conseguiram frustrar o translado da droga ao abordar a aeronave antes da decolagem, prevista para às 7h30.


Questionada sobre o eventual envolvimento da igreja evangélica no caso, a Polícia Federal disse que não poderia comentar investigações em andamento.

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