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Futebol

PF suspeita de superfaturamento nas obras da Arena Pernambuco

Arquivo Geral

14/08/2015 15h14

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira a Operação Fair Play, com o objetivo de investigar irregularidades nas obras da Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata, no Grande Recife. Um dos palcos da Copa do Mundo, a Arena foi construída pela Odebrecht. Estima-se que a obra tenha sido superfaturada em R$ 42,8 milhões.

Segundo a PF, estão sendo cumpridos dez mandados de busca e apreensão em São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal, Bahia e Pernambuco. O Comitê de Gestão Público Privada do Governo de Pernambuco é um dos principais investigados. A Arena é administrada em parceria público-privada entre o governo do Estado e a própria construtora Odebrecht. Em comunicado oficial, a Polícia Federal divulgou que foi concedida autorização à empresa para elaborar o projeto básico do edital de concorrência, sem licitação ou edital de chamamento.

“O projeto básico foi produzido sem disponibilizar todas as informações, sem justificativa dos custos adotados, com exigência de atestados técnicos exorbitantes e com prazo exíguo de análise para as demais concorrentes, entre outros elementos com vistas à frustração do caráter competitivo”.

Ainda segundo a Polícia, há indícios de organização criminosa voltada à corrupção de agentes públicos, à obtenção, mediante fraude, de financiamento e à fraude em licitações. Avaliada em R$ 479 milhões inicialmente, as obras da Arena Pernambuco sofreram um acréscimo de R$ 279 milhões no orçamento, totalizando um custo de R$ 743 milhões na construção do estádio que abrigou jogos da Copa do Mundo.

Agentes da PF já estão em diversas sedes da Odebrecht pelo Brasil procurando investigar documentos que comprovem irregularidades nos contratos e medidas da construtora juntamente com o governo de Pernambuco.

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    Segundo a PF, estão sendo cumpridos dez mandados de busca e apreensão em São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal, Bahia e Pernambuco. O Comitê de Gestão Público Privada do Governo de Pernambuco é um dos principais investigados. A Arena é administrada em parceria público-privada entre o governo do Estado e a própria construtora Odebrecht. Em comunicado oficial, a Polícia Federal divulgou que foi concedida autorização à empresa para elaborar o projeto básico do edital de concorrência, sem licitação ou edital de chamamento.

    “O projeto básico foi produzido sem disponibilizar todas as informações, sem justificativa dos custos adotados, com exigência de atestados técnicos exorbitantes e com prazo exíguo de análise para as demais concorrentes, entre outros elementos com vistas à frustração do caráter competitivo”.

    Ainda segundo a Polícia, há indícios de organização criminosa voltada à corrupção de agentes públicos, à obtenção, mediante fraude, de financiamento e à fraude em licitações. Avaliada em R$ 479 milhões inicialmente, as obras da Arena Pernambuco sofreram um acréscimo de R$ 279 milhões no orçamento, totalizando um custo de R$ 743 milhões na construção do estádio que abrigou jogos da Copa do Mundo.

    Agentes da PF já estão em diversas sedes da Odebrecht pelo Brasil procurando investigar documentos que comprovem irregularidades nos contratos e medidas da construtora juntamente com o governo de Pernambuco.

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