Thamyris Nunes, conhecida por seu ativismo através do perfil “Minha Criança Trans” no Instagram e fundadora de uma ONG com o mesmo nome, compartilhou sua dor ao testemunhar sua filha Agatha, de 9 anos, enfrentando transfobia na escola. Ela revelou que alguns pais removeram seus filhos da instituição, alegando que a presença de uma criança trans indicava a promoção de “ideologia de gênero” pela escola.
Apesar de sua visibilidade pública, Thamyris expressa sua frustração com a transfobia enraizada na sociedade. Ela descobriu que um grupo de pais estava espalhando seu perfil nas redes sociais de forma pejorativa, visando pressionar a direção da escola a tomar medidas contra a matrícula de sua filha trans, sem revelar o nome da instituição.
Em uma declaração à Vogue, Thamyris compartilhou o impacto emocional devastador que a situação trouxe, sentindo-se impotente diante do preconceito contra sua filha, descrita como uma criança pacífica e amorosa. Sua vulnerabilidade nas redes sociais gerou uma onda de apoio e solidariedade da comunidade online.
Ela também recebeu mensagens de outras “mães atípicas” enfrentando discriminações similares, como capacitismo e racismo, e aproveitou a oportunidade para enviar uma mensagem de força e amor a todas as mães em situações semelhantes.
Até agora, a escola e a diretoria não se pronunciaram sobre a situação, que continua a ser discutida principalmente em grupos privados de pais
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