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Paul McCartney em Brasília: Uma sinfonia de clássicos sob o céu da capital

Em termos de desempenho vocal, é evidente que a idade parece que não afetou a voz de McCartney. O repertório vasto com 39 músicas  foi um ponto alto

Philip Ferreira

01/12/2023 7h37

Foto: Vitor Mendonça/ Jornal de Brasília

A turnê “Got Back” de Paul McCartney é uma demonstração deslumbrante do poder duradouro de sua música e do carisma inabalável que ele mantém como um dos maiores ícones da música pop. Ao entrar no palco, McCartney não apenas revive os clássicos que moldaram gerações, mas também injeta uma nova vida nessas canções, demonstrando que sua arte continua tão relevante e vibrante quanto era há décadas.

Para quem não teve a oportunidade de ir ao show “surpresa” no Clube do Choro na terça, 28/11, ontem os brasilienses tiveram a oportunidade, mesmo com o risco de chuva, de assistir ao ex-Beatle pela segunda vez em cena na capital, a primeira foi em 2014.

Com um atraso (raro para um britânico) Sir Paul subiu ao palco às 21:50, 20 minutos depois do previsto. Brasília pode assistir mais uma vez a lenda mundial. O carisma continua o mesmo, a ponto de arriscar até uma gíria bem conhecida dos brasilienses ao saudar com “boa noite, véi”.

Foi apresentado um equilíbrio magistral entre nostalgia e frescor. Canções atemporais dos Beatles, como “Let It Be” e “Hey Jude”, são intercaladas com faixas solo menos conhecidas, mas igualmente cativantes. McCartney não se apoia apenas em seus louros, ele continua a explorar e experimentar, trazendo arranjos renovados que mantêm seu som tanto clássico quanto contemporâneo.

Em termos de desempenho vocal, é evidente que a idade parece que não afetou a voz de McCartney. O repertório vasto com 39 músicas  foi um ponto alto, mesclando clássicos dos Beatles, faixas dos Wings e músicas de sua carreira solo. McCartney provou mais uma vez sua habilidade em transitar por diferentes eras de sua carreira, mantendo a qualidade e a relevância de suas performances. Sua energia no palco, combinada com o uso de tecnologia de ponta para efeitos visuais e sonoros, criou uma experiência imersiva para o público.

Um dos aspectos mais notáveis do show é a capacidade de McCartney de conectar-se com o público. Seja através de anedotas calorosas em português entre as músicas ou através de sua presença magnética, ele cria um ambiente íntimo, transformando grandes arenas em espaços pessoais de partilha musical.

Visualmente, Paul é um espetáculo. A produção usa tecnologia de ponta em iluminação e projeções para criar um pano de fundo imersivo que complementa perfeitamente a música. Cada canção é acompanhada por visuais que são tanto um tributo ao passado quanto uma celebração do presente.

McCartney ,aos 81 anos, é sem dúvida um dos grandes contadores de histórias da música, capaz de tocar corações e inspirar mentes. Ao final do concerto, fica claro que o legado de McCartney não está apenas nas músicas que ele criou, mas também na forma como ele continua a inspirar e emocionar gerações de fãs.

E para nossa sorte, ele se despediu com “até a próxima”, para nossa sorte!

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